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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Davi - Sua Escolha



Davi - Sua Escolha

1 Samuel 16


Davi significa "amado" em hebraico. Ele era o oitavo e o filho caçula de Jessé, um fazendeiro de Belém. O seu pai parece ter sido pessoa de vida humilde. Não temos o nome da sua mãe. Ele é descrito como ruivo, de belos olhos e boa aparência (ver. 12 e cap. 17.42), e se ocupava pastoreando as ovelhas do seu pai nos planaltos de Judá, o que lhe dava tempo para tocar flauta e dedilhar a harpa.
Mais tarde, com a inspiração do Espírito Santo ele teve oportunidade de fazer uso desse talento musical para escrever a letra e compor a música de vários salmos de louvor e proféticos que passaram a ser cantados no tabernáculo, e mais tarde no templo. Muitos estão transcritos para o livro de Salmos, em nossas Bíblias.
Ele tinha uma fé firme em Deus, e fisicamente era muito forte, tendo com suas mãos matado um leão e um urso que ameaçavam o seu rebanho.
No capítulo 15 vimos como Saul foi rejeitado por Deus. Deus já conhecia o seu coração, arrogante e desobediente, do que Saul já havia dado provas. Não era preciso esperar até o fim do seu reinado para condená-lo e nomear o seu sucessor, embora o SENHOR lhe concedesse mais alguns anos no trono para que ele demonstrasse a sua natureza perversa claramente ao povo que o havia escolhido. Durante esse tempo, sem que ele o soubesse, o seu sucessor seria ungido e preparado para tomar o trono em seu lugar quando chegasse a hora.
Assim foi que, quando Davi tinha ao redor de seus 20 anos e se ocupava com o rebanho do seu pai, o último juiz de Israel e profeta Samuel veio até a casa do seu pai.
Samuel tinha estado com pena de Saul porque o SENHOR o havia rejeitado, e estava talvez aguardando os acontecimentos na esperança que houvesse um arrependimento e mudança de atitude por parte de Saul. Mas o SENHOR sabia que isso nunca haveria de acontecer, e a hora havia chegado de preparar o seu sucessor.
O SENHOR mandou que Samuel fosse até a casa de Jessé, com um chifre de azeite para unção, porque havia providenciado para que um dos seus filhos fosse rei. Samuel estava com medo de Saul, provavelmente com muita razão (cap. 18.11). Para lhe dar cobertura, o SENHOR o instruiu para realizar a unção enquanto estivesse em Belém, em missão oficial de sacrifício ao SENHOR.
O SENHOR disse a Samuel o que devia fazer, mas não lhe deu informação prévia sobre quem ele deveria ungir dentre os filhos de Jessé. Esta falta de conhecimento também lhe daria alguma proteção se Saul interviesse, como Samuel temia. Vemos aqui a paciência que o SENHOR teve com o velho e fiel Samuel.
Samuel obedeceu e foi a Belém, levando um novilho para oferecer em sacrifício. É curioso ver o temor dos anciãos da cidade ao ver Samuel chegar ali. Eles sabiam que Samuel era o profeta de Deus e a sua visita não estava programada. Por causa da sua idade, Samuel já não saía muito - quando o fazia era por motivos importantes. Os anciãos logo pensaram que Samuel viera para pronunciar e executar algum julgamento entre eles.
Samuel os tranqüilizou dizendo que sua visita era de paz, e os convidou para o sacrifício. Todos deviam se purificar primeiro (Gênesis 35:2; Êxodo 19:10, 14; Josué 3:5): era uma lavagem cerimonial antes de se apresentarem diante de Deus, figura da necessidade de santificação antes entrarmos na presença dEle (Hebreus 10:22).
Foi, em seguida, até a casa de Jessé e convidou a ele e aos seus filhos também para o sacrifício. Não está bem claro se Samuel contou a Jessé e aos seus filhos a razão da sua presença, mas todos foram sendo introduzidos um a um ao profeta, para ver a quem o SENHOR havia escolhido para ser ungido por ele. Para a surpresa de Samuel, o SENHOR não havia escolhido nenhum dos sete filhos que apareceram, levando-o a perguntar a Jessé se porventura haveria mais algum. "O SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração."
Jessé então mandou que chamassem Davi, que estava ocupado cuidando do seu rebanho de ovelhas, para que também fosse entrevistado. Desta vez o SENHOR ordenou a Samuel que se levantasse e ungisse Davi. Esta unção particular foi a primeira das três que Davi recebeu. A segunda aconteceu quando foi aclamado rei de Judá (2 Samuel 2.4), e a terceira ao ser proclamado rei sobre todo o Israel (2 Samuel 5.3). A partir dessa ocasião o Espírito do SENHOR esteve sobre Davi, e deixou Saul.
Samuel voltou para Ramá, e Davi para o seu trabalho. É de se notar que ele não se envaideceu por ter sido escolhido; enquanto Saul esteve vivo, Davi sempre declarou que Saul era o "Ungido do Senhor".
Legalmente, Saul continuava a ser o legítimo rei. O óleo que fora derramado sobre a cabeça de Davi era apenas um símbolo de sua separação: era usado para separar pessoas e objetos destinados ao serviço de Deus. Todo o rei e sumo sacerdote de Israel era ungido com óleo, indicando a escolha de Deus para aquele trabalho em Israel. Embora Deus houvesse rejeitado a dinastia de Saul, não permitindo que seus descendentes assumissem o trono, o rei Saul continuou ali naquela posição até a sua morte.
Nada mais é dito na Bíblia sobre esta unção feita em particular até o tempo do profeta Natã, muito mais tarde, quando esse profeta acusou Davi de ter provocado a morte de Urias para ficar com a sua mulher Bate-Seba (2 Samuel 12:7). Deus o lembrou que o havia ungido e protegido da perseguição que Saul promoveu depois contra ele.
A presença do Espírito Santo no Velho Testamento era seletiva e temporária, ao passo que hoje é universal e permanente entre os crentes. O Espírito Santo se retirou de Saul, e Deus usou um espírito maligno como instrumento de juízo sobre Saul, resultando num distúrbio mental próximo à loucura.
Mas esse distúrbio mental era aliviado pela música, e Saul mandou aos seus servos que procurassem um homem que soubesse tocar bem a harpa. Um deles recomendou Davi
"que sabe tocar, e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras, e de boa aparência; e o SENHOR é com ele." 1 Samuel 16.18
Que recomendação! Em poucas palavras descreve com exatidão a pessoa e caráter de Davi.
Saul tanto se agradou de Davi no início, que pediu a Jessé que o deixasse ficar com ele, e o fez seu escudeiro: um oficial selecionado especialmente pelos reis e generais por causa da sua coragem e bravura, para carregar a sua armadura e ficar ao seu lado quando havia perigo. Obviamente Saul não sabia que Davi havia já sido ungido como seu sucessor.
Vemos aqui a mão de Deus, dando agora a Davi a oportunidade de ir até a corte real, no início apenas como um músico. Da companhia das ovelhas de seu pai ele agora fora elevado para o ambiente mais importante do seu país, em que mais tarde ele iria viver. Sem o conhecimento ainda do povo, o novo rei de Israel estava sendo preparado para o seu futuro trabalho.
Os planos de Deus para nós serão cumpridos, embora às vezes nos pareça que nada está acontecendo. Como no caso de Davi, precisamos preparo. Mais tarde, quando vemos seu cumprimento, podemos olhar para trás e ver como a mão de Deus esteve em várias circunstâncias da nossa vida. Estamos sempre aprendendo.


Autor: R David Jones


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