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  • O dEUS HÓRUS QUE VAI...

    Saúde coloca em funcionamento sistema para controle e distribuição de medicamentos O Ministério da Saúde lançou, em dezembro do ano passado, o Hórus – Sistema Nacional da Assistência Farmacêutica. A ferramenta será implementada como projeto-piloto em 16 cidades a partir de março e permitirá aos municípios o acompanhamento individualizado do uso de medicamentos e o controle da distribuição e do estoque em tempo real. Veja link a baixo:. [...]

  • A ARCA DA ALIANÇA

    Muito se discute sobre a Arca. Alguns dizem que foi destruída no incêndio do templo, outros afirmam estar numa igreja localizada numa ilha em um lago na Etiópia e alguns acreditam estar escondida em algum monte em Israel, possivelmente o Nebo (no livro apócrifo II Macabeus 2.2-8). No entanto, uma outra história ocorreu em Jerusalém às 14:15h do dia 6 de Janeiro de 1982, numa caverna 7 metros abaixo do local da crucificação, no Calvário, e esta realmente com base bíblica e fundamento histórico. Passados cerca de 17 anos, foi revelado a nível internacional um fato mantido em segredo a pedido das autoridades judaicas em 1982, sendo divulgado naquela época apenas nos EUA. [...]

  • A Procura da Arca de Noé

    A chave inteira para entender a evidência que confirma que este local contém os restos da Arca de Noé de fato, está no entendimento da condição dos restos. O "mundo" tem uma noção preconcebida do que aceitarão, e isso é: um navio de madeira reconhecível, (ainda intacto depois de 4,300 anos), e o navio deve estar na montanha vulcânica conhecida como Mt.Ararat. [...]

  • A BÍBLIA E OS DINOSSAUROS

    Temos aqui um estudo sobre os Dinossauros, e quem traz este estudo tem sua própria visão sobre o assunto, convido a você para ler a respeito do tema e ver o que você acha sobre tudo o que está escrito nesse estudo. Bem, cada um tem sua forma de pensar e também tem o direito de tirar suas próprias conclusões a respeito de qualquer tema, porém eu creio que devemos ter cuidado quando se refere à Palavra de Deus. [...]

O PLANO DIVINO ATRAVÉS DOS SÉCULOS - Faça os downloads dos estudos e tire suas próprias conclusões. clik aqui e faça o download...
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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Maria Madalena era Prostituta?

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Maria Madalena era Prostituta?


Consideremos o relato bíblico a respeito de algumas mulheres:
Maria Madalena: (Maria de Magdala).
Liberta dos demônios por Jesus (Lc 8.2).
Servia a Jesus com seus bens (Lc 8-2-3).
Esteve ao pé da cruz (Mt 27.56; Mc 15.40; Jo 19.25).
Observou o sepultamente de Jesus (Mt 27.61; Mc 15.47).
Chegou cedo ao sepulcro (Mt 28.1; Mc 16.1; Lc 24.10; Jo 20.1).
Viu a Jesus ressuscitado (Mt 28.9; Mc 16.9; Jo 20.11-18).
Certa pecadora
“E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento.” (Lc 7.36-47).
Essa pecadora não pode ser identificada com Maria Madalena, nem com Maria, de Betânia. Maria Madalena é citada nominalmente pelo mesmo evangelista, em Lucas 8.2: “Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios”.

Maria irmã de Marta
Tinha ela uma irmã chamada Marta (Lc 10.39)
Assentou-se aos pés de Jesus e ouviu a Sua palavra (Lc 10.39)
Maria, de Betânia, irmã de Marta
Eram irmãs de Lázaro, a quem Jesus fez reviver (Jo 11.18...)
Maria, em Betânia
Enquanto Marta servia, Maria ungiu os pés de Jesus e os enxugou com seus cabelos (Jo 12.3)
Foi em Betânia, na casa de Simão, o leproso (Mt 26.6; Mc 14.3)
Foi em Betânia, onde estava Lázaro, que se achava presente. Estavam ali Marta e Maria (Jo 12.1-3)
Sobre as três últimas Marias, não há razão para não considerar tratar-se de apenas uma pessoa, isto é, Maria irmã de Marta, irmãs de Lázaro, a quem Jesus ressuscitou. Maria Madalena não pode também ser confundida com a pecadora referida pelo apóstolo João: “Os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério” (Jo 8.3). Portanto, o registro bíblico não nos autoriza a dizer que Maria, de Magdala, era prostituta, e que se trata da mesma pessoa citada em Lucas 7.36-47 e João 8.3.
Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa


Batismo - Em Nome de Jesus ou da Trindade?

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Batismo - Em Nome de Jesus ou da Trindade?

Com certeza, os batismos deverão ser efetivados em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, conforme a palavra do Senhor Jesus (Mt 28.19).
O fato de a igreja primitiva haver realizado batismos apenas em nome de Jesus não é motivo para fazermos hoje da mesma forma. Em primeiro lugar está a palavra de Deus. Esta deve prevalecer sempre. A forma sacramental do batismo é a que foi ordenada pelo Senhor Jesus, como é feito há dois mil anos.
Os registros de batismos em “nome de Jesus” estão em Atos 8.16; 10.48; 19.5; 1 Co 6.11. Apesar disso, não se pode concluir que TODOS os batismos – milhares – na igreja primitiva seguiram a mesma forma. Esses batismos divergiram do recomendado pelo Senhor Jesus apenas na forma, não na essência. Daí porque não houve necessidade de novo batismo. Não podemos dizer que a igreja primitiva cometeu o pecado da desobediência. O Pai, o Filho e o Espírito Santo são uma unidade composta. O Deus triúno subsiste nessas três pessoas. O batismo em nome do Senhor Jesus significou o batismo em nome da Trindade. O batismo "em nome do Senhor" não objetivou definir a fórmula ritual do batismo (cf. Mt 28.19), mas o significado do próprio rito: profissão de fé em Cristo, tomada de posse, por Cristo, daqueles que doravante lhe são consagrados. "Em nome do Senhor" pode significar que a ordenança fora do Senhor Jesus e se dá como resultado da fé nEle.
Se devêssemos seguir totalmente os exemplos da igreja primitiva, deveríamos hoje viver numa grande comunidade cristã, em que os bens deveriam ser vendidos e o valor correspondente deveria ser entregue aos ministros para ser revertido em benefício de todos (At 4.32, 34, 35). O nosso padrão de conduta, a nossa regra de fé e prática é a Palavra. No caso sob comentário, é a palavra do Senhor Jesus que deve ser levada em conta.
Alguns que teimam em batizar em apenas em nome de Jesus não o fazem por ignorância ou por desejar ser fiel à prática primitiva. Por negarem a doutrina da Trindade, procuram desvios. O batismo em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo é uma declaração mais do que explícita da divindade do Filho e do Espírito. Mas como explicam as seguintes declarações do Senhor Jesus: “EU E O PAI SOMOS UM” (Jo 10.30) e “QUEM ME VÊ A MIM VÊ O PAI” (Jo 14.9)? E a declaração de Tomé: “SENHOR MEU, E DEUS MEU” (Jo 20.28), declaração esta que Jesus não contestou?
A Fórmula do Batismo
“Alguns argumentam que o batismo tem que ser feito só em nome de Jesus, mas afirmar isso acerca da fórmula batismal é uma prova de falta de conhecimento Bíblico e teológico. Quem pensa assim criou uma fórmula que não existe modelo nas Escrituras. A menção do batismo em nome de Jesus (Atos 2:28; 8:16; 10:48 e 19:5) encontra-se em passagens que não tratam da fórmula batismal, e, sim, de atos ou eventos feito em nome de Jesus, pois tudo o que é feito em nossas vidas é em nome de Jesus. Veja o que diz o apóstolo Paulo em Colossenses 3:17: "E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai". O cristão quando se reúne, se reúne em nome de Jesus; Quando louva a Deus com cânticos, louva em nome de Jesus; Quando apresentamos uma criança, apresentamos em nome de Jesus;... e quando realizamos um batismo, realizamos em nome de Jesus, mas de acordo com a fórmula dada por Cristo: "Em nome do Pai, Filho e Espírito Santo" (Mt.28:19). Os textos do livro de Atos só nos mostram essa realidade e não uma fórmula batismal, veja: Atos 2:38 - "Em nome de Jesus Cristo"; Atos 8:16 - "em nome do Senhor Jesus". Se essas passagens revelassem a fórmula batismal, seriam iguais, pois qualquer fórmula é padronizada. O que a Palavra está dizendo e que as pessoas eram batizadas na autoridade do nome do Senhor Jesus, mesmo porque não é possível que Pedro, pouco tempo depois da ordem de Jesus, em Mateus 28:19, agisse de modo tão diferente, alterando a fórmula batismal”.
Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

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Levítico & Números

Levítico
Autor:
Tradicionalmente Moisés
Data: Cerca de 1445 a.C.

Autor
O Livro de Levítico é o terceiro livro das Escrituras Hebraicas do AT atribuídos a Moisés. Em 1.1, o texto se refere à palavra do Senhor, que foi proferida a Moisés do tabernáculo da assembléia; isso forma a base de todo este livro das Escrituras. Os sacerdotes e levitas preservaram seu conteúdo.

Data
Os sábios datam o Livro de Levítico da época das atividades de Moisés (datando mais antigamente no séc. XV aC e a última alternativa no séc. XII aC) até a época de Esdras, durante o retorno (séc.VI aC). A aceitação da autoria mosaica para Levítico dataria sua escrita por volta de 1445 aC. O livro descreve o sistema de sacrifícios e louvor que precede a época de Esdras e relembra a instituição do sistema de sacrifícios. O livro contém pouca informação histórica que forneceria uma data exata.

Contexto Histórico
A teologia do Livro de Levítico liga a idéia de santidade à vida cotidiana. Ela vai além do assunto de sacrifício, embora o cerimonial do sacrifício e a obra dos sacerdotes sejam explicados com grande cuidado. O conceito de santidade afeta não somente o relacionamento que cada indivíduo tem com Deus, mas também o relacionamento de amor e respeito que cada pessoa deve ter com o seu próximo. O código de santidade permeia a obra porque cada indivíduo deve ser puro, pois Deus é puro e porque a pureza de cada indivíduo é a base da santidade de toda a comunidade do concerto. O ensinamento de Jesus Cristo—”Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mt 7.12)- reflete o texto de Lv 19.18, “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.

Conteúdo
Em hebraico, o Livro de Levítico recebeu o nome de Vayikra, que significa “E ele chamou”. O título hebraico é tirado da primeira palavra do livro, que era uma forma costumeira de dar nome às obras antigas. O título “Levítico “ é derivado da versão grega da obra e significa “assuntos pertencentes aos levitas”. O título é um pouco enganoso, uma vez que o livro lida com muito mais assuntos relacionados à pureza, santidade, todo o sacerdócio, a santidade de Deus e a santidade na vida cotidiana. A palavra “santo” aparece mais de oitenta vezes no livro.
Algumas vezes, o Livro de Levítico tem sido encarado como uma obra de difícil compreensão; entretanto, de acordo com a tradição primitiva, foi o primeiro livro a ser ensinado para as crianças na educação judaica. Ele lida com o caráter e a vontade de Deus especialmente em assuntos de santidade, que os sábios judeus consideravam de importância primária. Eles sentiram que, antes de proceder a outros texto bíblicos, as crianças deveriam, antes de mais nada, ser educadas sobre a santidade de Deus e a responsabilidade de cada indivíduo pra viver uma vida santa. A Santidade (hebr. Kedushah) é uma palavra-chave em Levítico, descrevendo a santidade da presença divina. A santidade está sendo separada do profano, e santo é oposto do comum ou secular.
Outro tema principal do Livro de Levítico é o sistema sacrificial. Os holocaustos (hebr.olah) referem-se ao único sacrifício que é totalmente consumido sobre o altar e, portanto, algumas vezes é chamado de oferta queimada. As ofertas de manjares (hebr. Minchah) são uma oferta de tributo feita a fim de garantir ou manter o favor divino, indicando que os frutos do trabalho de uma pessoa devem ser dedicados a Deus. Os sacrifícios de paz ou das graças (hebr.shelamim) são designados para fornecer expiação e permitem que a pessoa que faz a oferta como da carne do sacrifício. Isso costumava acontecer em ocasiões de alegria. O sacrifício pelos erros (hebr.chatta’t) é empregado para tirar a impureza do santuário. O sacrifício pelo sacrilégio (hebr. Asham), também conhecido como oferta pela culpa ou oferta de compensação, é preparado para a violação da santidade da propriedade de Deus ou de outras pessoas, normalmente pelo uso de um falso testemunho. Os erros profanaram a santidade de Deus e é exigida uma oferta.
Além dos sacrifícios, o calendário litúrgico tem uma posição significativa no Livro de Levítico. O Ano de Descanso refere-se à emancipação dos escravos israelitas e pessoa endividadas, bem como à redenção da terra (ver também Ex 21.2-6; 23.10,11; Dt 15.1-18). O Ano de Jubileu refere-se ao fato de que as terras de Israel, bem como o povo, pertencem a Deus e não a qualquer indivíduo. As terras, portanto, devem ter um descanso depois de cada período de quarenta e nove anos (Lv 25.8-17), o que ensina o domínio de Deus, a santidade de seu caráter e a necessidade de a congregação se aproximar dele com pureza de coração e mente.

Cristo Revelado
Cristo não é especificamente mencionado em Levítico. Entretanto, o sistema de sacrifícios e o sumo sacerdote no Livro de Levítico são tipos que retratam a obra de Cristo. O Livro de Hebreus descreve Cristo como o sumo sacerdote e usa o texto de Levítico como base para ilustrar a sua obra. Alguns usaram formas extremas de alegoria do Livro de Levítico a fim de revelar Cristo, entretanto, esse método de interpretação bíblica deve ser cautelosamente usado a fim de garantir que o significado original histórico e cultural sejam preservados. O Livro de Levítico enfoca a vida e o louvor do antigo povo de Israel.

O Espírito Santo em Ação
Apesar de o termo “Espírito Santo” nunca ser mencionado no Livro, a presença de Deus é sentida em todo o livro. A santidade do caráter de Deus é constantemente mencionada na designação de santidade às ações e louvor do povo. Ele não é visto como nos cultos pagãos da época em que os ídolos eram venerados, mas está no meio das pessoas, à medida que elas o louvam. Elas devem ser santas como Ele é santo.

Esboço de Levítico

I. A descrição do sistema de sacrifícios 1.1-7.38

Os holocaustos 1.1-17
As ofertas de manjares 2.1-6
Os sacrifícios de paz ou das graças 3.1.17
A Expiação do pecado 4.1-5.13
O sacrifício pelo sacrilégio 5.14-6.7
Outras instruções 6.8-7.38

II. O serviço dos sacerdotes no santuário 8.1-10.20

A ordenação de Arão e seus filhos 8.1-36
Os sacerdotes tomam posse 9.1-24
O pecado de Nadabe e Abiú 10.1-11
O pecado de Eleazar e Itamar 10.12-20

III. As leis das impurezas 11.1-16.34

Imundícias dos animais 11.1-47
Imundícias do parto 12.1-8
Imundícias da pele 13.1-14.57
Imundícias de emissão 15.1-33
Imundícias morais 16.1-34

IV. O código de Santidade 17.1-26.46

Matando por alimento 17.1-16
Sobre ser sagrado 18.1-20.27
Leis para sacerdotes e sacrifícios 21.1– 22.33
Dias santos e festas religiosas 23.1-44
Leis para elementos sagrados de louvor 24.1-9
Punição para blasfêmia 24.10-23
Os Anos do Descanso e do Jubileu 25.1-55
Bênçãos por obediência e punição por desobediência 26.1-46

V. Ofertas para o santuário 27.1-34

Fonte: Bíblia Plenitude


Levítico & Números


Números

Autor:
Tradicionalmente Moisés
Data: Cerca de 1400 a.C.

Autor
Tradicionalmente, a autoria é atribuída a Moisés, a personalidade central do livro. Nm 33.2 faz uma referência especifica a Moisés, registrando pontos sobre a viagem no deserto.
O título em português Números é tirado de seu título (arithmoi) na tradução grega do AT (a septuaginta), seguido pela Vulgata (numeri). No texto hebraico, o nome do livro é No Deserto , tirado da linha de abertura. “Falou mais o senhor a Moisés, no deserto do Sinai”.

Data
Assumindo a autoria mosaica, provavelmente o livro tenha sido escrito por volta de 1400 aC., pouco antes de sua morte. Os acontecimentos deste livro ocorrem durante cerca de 40 anos, começando logo após o Êxodo, em 1400 aC.

Conteúdo
A divisão dos livros de abertura do AT em cinco livros ou pergaminhos (chamado “o Pentateuco”, significa “Cinco pergaminhos”) não deve obscurecer o fato de que cada um dos cinco livros é uma continuação do precedente. Moisés, cujo nascimento é contato no Ex 2 e cuja morte é narrada em Dt 34, é a figura que une a história do Êxodo até Deuteronômio.
O Livro de Número continua o relato do período mosaico, que se inicia com o Êxodo. Começa com Israel ainda no Sinai. A entrada dos israelitas no deserto do Sinai é registrada em Ex 19.1. Israel deixa o Sinai em Nm 10.11.
Número tem duas divisões principais: 1) a seção contendo instruções enquanto ainda no Sinai (1.1-10.10); 2) a viagem no deserto que cobre o itinerário do Sinai até as planícies de Moabe através do Jordão da Terra Prometida (10.11-36-13). As instruções no Sinai lidam com a preparação para a viagem, e o resto do livro conta a viagem em si.
As instruções no Sinai (1.1-10.10) cobrem uma variedade de tópicos, mas aqueles que lidam com o preparo da viagem dominam. Os caps. 1-4 lidam com uma série de instruções para numerar (fazer o censo de) vários grupos, seguido de um relatório de concordância com o mandamento. Os caps. 5-6 lidam com a imundície ritual, a infidelidade marital, e os nazireus. No cap. 7, os líderes do povo trazem ofertas para o tabernáculo. O cap. 8 fala da consagração dos levitas. O cap.9 lida com a Páscoa e a nuvem e o fogo; o motivo do preparo é reconsiderado em 10.1-10, onde são dadas instruções para que sejam feitos sinais com as trombetas.
A seção de Nm que lida com a viagem (10.11-36.13) tem duas partes principais. Em primeiro lugar, 10.11-25.18 descreve a destruição de geração que vivenciou a libertação do Egito por meio do Senhor. Os pontos-chave nesta parte são os relatos das queixas, rebeliões e desobediência da primeira geração, que levou à morte deles.
A segunda subseção (26-36) narra a preparação da segunda geração para a entrada na Terra Prometida. Começa com um novo censo (comparar com o cap. 1), observando que toda a primeira geração, exceto Josué, Calebe e Moisés, morreu no deserto. Essa seção termina com a distribuição da terra entre as tribos depois de elas terem entrado na Terra Prometida.

Cristo Revelado
Jesus Cristo é retratado em Nm como aquele que provém. O Apóstolo Paulo escreve sobre Cristo que ele era a pedra espiritual que seguiu os israelitas pelo deserto e deu-lhes a bebida espiritual (1Co 10.4). A pedra que deu água aparece duas vezes na história do deserto (cap 20; Ex 17). Paulo enfatiza a provisão de Cristo às necessidades de seu povo, a quem libertou do cativeiro.
A figura messiânica do rei de Israel é profetizada por Balaão em 24.17, “Vê-lo-ei, mas não agora; contemplá-lo, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó, e um cetro subirá de Israel”. A tradição judaica interpretava este verso messianicamente, conforme atestado pelos textos de Qumran. Jesus Cristo é o Messias, de acordo com o testemunho uniforme do NT, e o verdadeiro rei sobre quem Balaão fala.

O Espírito Santo em Ação
Fala-se diretamente sobre o E. Santo no cap. 11. Lá o Espírito é retratado como realizando duas funções: ungido para a liderança e inspirando a profecia. No v. 16, Moisés está pedindo ajuda ao Senhor em seus deveres de liderança. A resposta é que o Senhor tomará o Espírito que está sobre Moisés (identificado no v. 29 como o Espírito do Senhor) e o passará para seus líderes. Mesmo um líder como Moisés era incapaz de fazer tudo e precisava de uma liderança doada pelo Espírito para a realização de sua tarefa.
Quando o Espírito é dado aos anciãos, ele causa a profecia (v. 25). Somente o setenta anciãos nomeados profetizam. Quando Josué se queixa que dois dos anciãos no acampamento também estão profetizando, Moisés expressa o desejo de que todo o povo de Deus também recebesse seu Espírito e profetizasse. Essa esperança de Moisés é retomada em Jl 2.28-32 e é definitivamente cumprida no Dia de Pentecostes (At 2.16-21), quando o Espírito foi derramado e tornou-se disponível a todos.

Esboço de Números

I. Instruções para a viagem do Sinai 1.1-10.10

Relato sobre a tomada do censo 1.1-4.9

1) Censo militar 1.1-2.34
2) Censo não militar: levitas 3.1-4.49

Instruções e relatos adicionais 5.1-10.10

1) Cinco instruções 5.1-6.27
2) Ofertas dos líderes 7.1-89
3) Levitas dedicados 8.1-26
4) Segunda Páscoa 9.1-14
5) Direção pela nuvem e fogo 9.15-23
6) As trombetas de prata 10.1-10

II. Relato da viagem do Sinai 10.11-36.13

Rebelião e punição da primeira geração 10.11-25.18

1)Relato da primeira marcha do Sinai 10.11-36
2) Queixas do povo 11.1-3
3) Ansiando por carne 11.4-35
4) Desafio para Moisés 12.1-16
5) Recusa a entrar na Terra Prometida 13.1-14.45
6) Instruções relacionadas às ofertas 15.1-41
7) Desafios à autoridade de Arão 16.1-18.32
8) Leis da purificação 19.1-22
9) A morte de Miriã e Arão 20.1-29
10) Do monte Hor às planícies do Moabe 21.1-35
11) Balaque e Balaão 22.1-25.18

Preparo da nova geração 26.1-36.13

1) Um novo censo 26.1-65
2) Instruções relacionadas à herança, ofertas e votos 27.1-30.16
3) Vingança sobre os midianitas 31.1-54
4) As tribos da Transjordânia 32.1-42
5) Itinerário do Egito até Moabe 33.1-49
6) Instruções para a ocupação de Canaã 33.50-36.13

.Fonte: Bíblia Plenitude


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Gênesis & Êxodo


GÊNESIS

Autor:
Tradicionalmente Moisés
Data: Cerca de 1440 a.C.

Autor
A tradição judaica lista Moisés como o autor do Gênesis e dos outros quatro livros que o seguem, juntos, estes livros são denominados de Pentateuco. Jesus disse: “Se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim, porque de mim escreveu ele” (Jo 5.46) O próprio Pentateuco descreve Moisés como alguém que escreveu extensivamente. Ver Ex 17.14; 24.4; Dt 31.24; At 7.22 nos conta que “Moisés foi instruído em toda ciência dos egípcios.” Nas notas que acompanham o texto nós observamos que Gênesis emprega um bom número de termos emprestados dos egípcio, sendo este um fato que sugere que o autor original tenha as suas origens no Egito, como era o caso de Moisés.

Data
A data tradicional do êxodo do Egito se encontra no meio do décimo quinto século a.C. 1Rs 6.1 afirma que Salomão começou a construir o templo “no ano quatrocentos e oitenta, depois de saírem os filhos de Israel do Egito”. Entende-se que Salomão tenha iniciado a construção em cerca de 960 a.C., datando assim o êxodo em 1440 a.C. Desta forma Moisés redigiu o Êxodo depois de 1440 a.C., durante os quarenta anos no deserto.

Conteúdo
Gênesis inicia com a formação do sistema solar, os preparativos da terra para sua habitação, e a criação da vida sobre a terra. Todos os oito atos da criação foram executados em seis dias.
Os dez capítulos seguintes explicam as origens de muitas qualidades misteriosas da vida: a sexualidade humana, o matrimônio, o pecado, a doença, as dores do parto, a morte, a ira de Deus, a inimizade do ser humano contra o próprio ser humano e as dispersão das raças e línguas sobre toda a terra.
Iniciando no cap. 12, Gênesis relata o chamado de Abraão e a inauguração do concerto de Deus com ele, um concerto glorioso e eterno que foi renovado com Isaque e Jacó. Gênesis é impressionante pela forma característica da sua narrativa, realçada pelo relato inspirador de José e pela multiplicação do povo de Deus no Egito. Trata-se de uma lição na eleição divina, conforme encontrado por Paulo em Rm 9.
Gênesis antecipa o NT de muitas maneiras: o próprio Deus pessoal, a Trindade, a instituição do matrimônio, a seriedade do pecado, o julgamento divino e a justificação pela fé. A Árvore da Vida, perdida em Gênesis, é restaurada em Ap 22.
Gênesis conclui com a bênção de Jacó sobre Judá, de cuja tribo viria o Messias: “O cetro não se arredará de Judá, nem o legislador dentre seus pés, até que venha Siló; e a ele se congregarão os povos” (49.10). Muitos séculos e muitas lutas seguir-se-ão antes que esta profecia encontre o seu cumprimento em Jesus.

Cristo Revelado
O Cristo preexistente, a Palavra viva, estava muito envolvido na criação. “Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3). O ministério de Jesus está antecipado em Gn 3.15, sugerindo que a “semente” da mulher que ferirá a cabeça da serpente (satanás) é Jesus Cristo, a “posteridade” de Abraão mencionada por Paulo em Gl 3.16. Melquisedeque é o misterioso rei-sacerdote do cap. 14. Uma vez que Jesus é rei e também sumo sacerdote, a carta aos Hebreus faz, de forma apropriada, esta identificação (Hb 6.20).
A grande revelação de Cristo em Gn se encontra no estabelecimento do concerto de Deus com Abraão nos caps. 15 e 17. Deus fez promessas gloriosas a Abraão, e Jesus é o maior cumprimento destas promessas, uma verdade que é explicada de forma detalhada por Paulo em Gálatas. Boa parte da Bíblia está fundamentada sobre o concerto abraâmico e o seu desenvolvimento em Jesus Cristo.
A dramática história da prontidão de Abraão em sacrificar a Isaque segundo a ordem de Deus apresenta uma incrível semelhança com o evento crucial do NT. “Toma agora teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas... E oferece-o em holocausto” (22.2), lembra-nos da prontidão de Deus em sacrificar o seu único Filho pelos pecados de todo o mundo.
Por fim, a bênção de Jacó sobre Judá antecipa a vinda de “Siló”, a ser identificada como o Messias. “ E a Ele se congregarão os povos (49.10).

O Espírito Santo em Ação
“O Espírito de Deus se movia sobre a face das águas” (1.2). Desta forma achamos o Espírito envolvido na criação. O Espírito Santo também operou em José, um fato que foi óbvio pra o Faraó: “Acharíamos um varão como este, em quem haja o Espírito de Deus?” (41.38)
Embora o Espírito Santo não seja mencionada de outra forma em Gênesis, nós o vemos em ação ao atrair os animais dos quatro cantos da terra para dentro da arca de Noé. Nós também percebemos a sua operação através das vidas dos patriarcas: Ele protegeu os patriarcas e as suas famílias e os abençoou materialmente. Todo tipo de dificuldades e situações impossíveis cercaram a família escolhida, tentando frustrar, onde possível, o cumprimento das promessas de Deus a Abraão; porém o Espírito de Deus resolveu, de maneira sobrenatural cada um destes desafios.

Esboço de Gênesis

I. A história primitiva do ser humano 1.1– 11.32

As narrativas da criação 1.1-2.5

1. Criação dos céus, da terra, e da vida sobre a terra 1.1-2.3
2. Criação do ser humano 2.4-25
B) A queda do ser humano 3.1-24

O mundo anterior ao dilúvio 4.1-5.32
Noé e o dilúvio 6.1-9.29
A Tabela das nações 10.1-32
A confusão das línguas 11.1-9
Genealogia de Abraão 11.10-32

II. Os patriarcas escolhidos 12.1-50.26

Abrão (Abraão) 12.1-23.20

1) O chamado de Abraão 12.1-23.20
2) A batalha dos reis 14.1-24
3) O concerto de Deus com Abraão 15.1-21.34
4) O teste de Abraão 22.1-24

Isaque 24.1-26.35

1) A noiva de Isaque vem da Mesopotâmia 24.1-67
2) A morte de Abraão 25.1-11
3) Ismael, Esaú e Jacó 25.12-34
4) Deus confirma seu concerto com Isaque 26.1-35

Jacó 27.1-35,29

1) Jacó engana o seu pai 27.1-46
2) A fuga de Jacó para Harã 28.1-10
3) Deus confirma o concerto com Jacó 28.11-22
4) O casamento de Jacó em Harã 29.1– 30.43
5) O retorno de Jacó para Canaã 31.1-35.29

Esaú 36.1-43
José 37.1-50.26

1) A venda de José 37.1-40.23
2) A exaltação de José 41.1-57
3) José e os seus irmãos 42.1-45.28
4) Jacó muda para o Egito 46.1-48.22
5) A benção de Jacó e o seu sepultamento 49.1-50.21
6) Os últimos dias de José 50.22-26

Fonte: Bíblia Plenitude



Gênesis & Êxodo


Êxodo

Autor:
Tradicionalmente Moisés
Data: Cerca de 1400 a.C.

Autor
Moisés, cujo nome significa “tirado das águas”, é a figura centra de Êxodo. Ele é o profeta hebreu que liderou os israelitas em sua saída do Egito. Êxodo é tradicionalmente atribuído a ele. Quatro passagens em Ex dão forte apoio à autoria mosaica de pelo menos boa parte do livro (17.14; 24.4,7; 34.27). Através de eventos variados e de encontros face a face com Deus, Moisés recebeu a revelação daquelas coisas que Deus desejava que ele soubesse. Assim, através do processo de inspiração do Espírito Santo, Moisés comunicou ao povo hebreu, tanto na forma oral como na escrita, esta informação que lhe foi revelada.

Data
A Tradição conservadora data a morte de Moisés em algum temo ao redor de 1400 aC. Desta forma, é provável que o Livro de Êxodo tenha sido compilado nos quarentas anos anteriores, durante a caminhada pelo Deserto.

Contexto Histórico
Êxodo é a continuação do relato do Gênesis, mostrando o desenvolvimento dum pequeno grupo familiar de setenta pessoas numa grande nação com milhões de pessoas. Os hebreus viveram no Egito por 430 anos, sendo que a maior parte do tempo em regime de escravidão. Êxodo registra o desenvolvimento de Moisés , a libertação de Israel do seu cativeiro, a sua caminhada do Egito até o monte Sinai para receber a lei de Deus e as instruções divinas a respeito da edificação do tabernáculo. O livro termina com a construção do tabernáculo como um lugar da habitação de Deus.

Conteúdo
O Livro de Êxodo pode ser dividido em três seções principais: a libertação miraculosa de Israel (1.1-13.6), a jornada miraculosa até o Sinai (13.17-18.27) e as revelações miraculosas junto ao Sinai (19.1-40.38)
A primeira seção (1.1-13.6) inicia com os hebreus sendo oprimidos no Egito (1.10-14). Como qualquer outro grupo sob pressão, os hebreus reclamavam. A sua reclamação chegou não somente diante dos seus opressores, mas chegou até o seu Deus (2.23-25). Deus ouviu o seu clamor e colocou em ação um plano ora libertá-los. Ele acompanhou esta libertação através da seleção dum profeta chamado Moisés (3.1-10)
A libertação não ocorreu de forma instantânea; porém constituiu-se num processo. Um período considerável de tempo e dez pragas foram utilizadas pra ganha a liberação dos hebreus das garras do Faraó. As pragas realizaram duas coisas importantes: primeiro, elas demonstraram a superioridade do Deus hebreu sobre os deuses egípcios e, segundo, elas trouxeram liberdade aos hebreus.
A Segunda seção narra a jornada milagrosa até o Sinai (13.17-18.27). Quatro grandes eventos ocorrem nesta seção. Primeiro, os hebreus testemunharam o poder miraculoso e libertador de Deus (13.17-18.27). Quatro grandes eventos ocorrem nesta seção. Primeiro, os hebreus testemunharam o poder miraculoso e libertador de Deus (13.17-15.21). Segundo, eles experimentaram, de forma direta, a capacidade que Deus tem de cuidar do seu povo (15.22-17.7). Terceiro, eles receberam proteção em vista dos seus inimigos, os amalequitas (17.8-16). Quatro, anciãos com a tarefa de supervisão foram estabelecidos a fim de manter a paz entre o povo (18.1-27). Estes quatros grandes eventos ensinam um conceito importante: a mão de Deus está presente na vida do seu povo especial. Tendo testemunhado a sua presença e conhecido a forma como Deus agiu em seu benefício, eles poderiam ajustar as suas vidas ao seu jeito de ser a fim de continuar recebendo as suas bênçãos.
A última seção enfoca as revelações miraculosas junto ao Sinai (19.1-40.38). A libertação divina da nação tem o objetivo especifico de edificar um povo pactual. Esta seção tem três componentes principais. Primeiro, são dados os Dez mandamentos e todas aquelas instruções que explicam em maiores detalhes como estes mandamentos devem transparecer na vida do povo em aliança com Deus (19.1-23.19) Os resultados duma vida fora desta estrutura pactual são demonstrados pelo incidente que envolveu o bezerro de ouro (32.1-35). Segundo, trata-se das instruções referentes à edificação dum tabernáculo e do seu mobiliário (25.1-31.18). Terceiro, trata-se da construção, de fato, do tabernáculo, do seu mobiliário, e da habitação da presença de Deus no edifício após o encerramento da obra (35.4-40.33).

Cristo Revelado
Moisés é um tipo de Cristo, pois ele liberta da escravidão. Arão funciona como um tipo de Jesus assim como o sumo sacerdote (28.1) faz intercessão junto ao altar do incenso (30.1). A Páscoa indica que Jesus é o Cordeiro de Deus que foi oferecido pela nossa redenção (12.1-22).
As passagens “EU SOU” no evangelho de João encontram a sua origem primeira no livro de Êxodo. João afirma que Jesus é o Pão da Vida; Moisés fala de duas maneira do pão de Deus: o maná (16.35) e os pães da proposição (25.30). João nos conta que Jesus é a luz do Mundo; no tabernáculo, o candelabro serve como fonte de luz permanente (25.31-40).

O Espírito Santo em Ação
No Livro de Êxodo, o óleo representa, de forma simbólica, o Espírito Santo. Por exemplo, o óleo da unção é um tipo do Espírito Santo, o qual é utilizado pra preparar tanto os fiéis como os sacerdotes para o culto divino (30.31).
O Fruto do Espírito Santo está listado em Gl 5.22,23. Uma listagem paralela também pode ser encontrada em Ex 34.6,7, que descreve os atributos de Deus como compassivo, clemente, longânimo, bom, fiel, e perdoador.
As referências mais diretas ao Espírito Santo podem ser encontradas em 31.3-11 e 35.30-36.1, quando cidadãos individuais são capacitados a tornarem-se exímios artífices. Através da obra capacitadora do Espírito Santo. As habilidades naturais destas pessoas foram enriquecidas e aumentadas a fim de que executassem as tarefas necessárias com excelência e precisão.

Esboço de Êxodo

I. A libertação miraculosa de Israel 1.1-13.16

A opressão dos israelitas no Egito 1.1-22
O nascimento e a primeira parte da vida de Moisés 2.1-4.31
O processo de libertação 5.1-11.10
O episódio do êxodo 12.1-13.16

II. A jornada miraculosa até o Sinai 13.17-18.27

A Libertação junto ao mar Vermelho 13.17-15.21
A provisão para o povo 15.22-17.7
A proteção contra os amalequitas 17.8-16
O estabelecimento dos anciões supervisores 18.1-27

III. As revelações miraculosas junto ao Sinai 19.1– 40.38

A chegada ao Sinai e a manifestação de Deus 19.1-25
Os dez mandamentos 20.1-21
O Livro da Aliança 20.22-23.19
A proteção do Anjo de Deus 23.20-33
Israel confirma o concerto 24.1-18
Orientação a respeito do tabernáculo 25.1-31.18
O bezerro de ouro 32.1-35
Arrependimento e renovação do concerto 33.1-35.3
A construção do tabernáculo 35.4-40.33
A glória do Senhor enche o tabernáculo 40.34-38

.Fonte: Bíblia Plenitude


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Existiu Uma Raça Pré-Adâmica?

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Existiu Uma Raça Pré-Adâmica?

O livro “Rastros do Oculto”, de Daniel Mastral, contém algumas reflexões sobre a Criação. De início, o autor declara que “este estudo é somente uma possibilidade” e que não se trata de “nenhuma doutrina estabelecida”. Não li o referido livro. Um leitor me enviou o texto citado e solicitou minhas considerações. Vejamos os pontos principais:
1 – “É muito provável que Deus tenha criado “vários homens e várias mulheres”, pois conforme o texto acima, descobrimos que Adão não é um nome próprio, mas um termo que designa a Raça Humana. Antes de Gênesis 5, não é citado o termo Adão, mas sempre do “homem” e da “mulher”, até mesmo dando a impressão impessoal que o texto aparentemente cria... quer dizer, poderia ser “qualquer homem” ou “qualquer mulher”. Talvez isso queria dizer que no Jardim – antes do pecado original – não existisse apenas um casal. (Obs.: Leia Atos 17.26)
2 – “Em Gn 2.1 ainda há uma referência à Criação, no sétimo dia em que Deus descansou: “Assim, pois, foram acabados os céus, a terra e todo o seu exército”: de plantas, de árvores, de animais e, assim creio, também de seres humanos (não podemos inferir que o exército a que Deus se refere seja o de anjos, porque, primeiro, os anjos já tinham sido criados, aos milhões, muito antes; segundo, porque todo o contexto se relaciona à Criação da Terra e da Raça Humana)”.
3 – “Outro detalhe: Depois de expulsos do Jardim, quando Caim matou seu irmão e tornou-se fugitivo pela terra depois de receber uma “marca” de Deus, ele temia que “quem o encontrasse o mataria”; mas Deus disse que ele não seria ferido de morte por quem quer que o encontrasse, visto haver nele uma marca. Quem o matasse seria vingado sete vezes. Isso demonstra que havia mais pessoas vivendo na Terra e não somente a família de Adão, Eva, Caim, Abel”.

Análise
Ainda bem que o autor inicia seu pensamento declarando que não está criando nenhuma doutrina nova. Ele tem todo o direito de divagar, meditar, conjeturar, presumir. O autor diz tratar-se de uma possibilidade, mas não desmente – ainda bem - o ato da Criação e não descamba para o evolucionismo. Todavia, seus pensamentos poderão criar dúvidas em leitores menos atentos. Daí porque cabe à Igreja prestar os devidos esclarecimentos. Analisemos, pois.

Adão não é um nome próprio
Adão, hebraico, Adam, significa homem, ser humano, solo arável e vermelho. Há quem traduza como “homem vermelho”, certamente por causa de sua formação do barro. Ainda que Deus não tenha dito formalmente que iria fazer um homem chamado Adão, este nome é designativo de nome próprio em outras passagens. Deus trouxe os animais a Adão (Gn 2.19); o Senhor fez com que Adão ficasse adormecido (v. 21); Adão recebeu com alegria a mulher que lhe fora apresentada, e deu-lhe o nome de Eva (2.23); o Apóstolo cita dois nomes próprios ao dizer que “a morte reinou desde Adão até Moisés” (Rm 5.14), e declara, sem rodeios, que o primeiro homem a ser criado foi Adão, isto é, chamou-se Adão (1 Co 15.45; 1 Tm 2.13). Logo, Adão não pode ser um termo genérico designativo da raça humana. Poderia o Apóstolo ter dito “a morte reinou desde a raça humana até Moisés?”.

Antes do pecado original não existia apenas um casal no Éden
Se existiam muitas famílias no Éden antes da desobediência de Adão e Eva, por que não continuariam existindo depois da queda? Teriam virado anjos? Foram exterminadas? O autor apresenta Atos 17.26 certamente numa das versões que diz: “De um só [Deus] fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra...”. À vista disso, Deus teria criado de uma vez toda a geração dos homens, milhares de casais, cada homem com sua respectiva companheira. Ocorre que a versão Corrigida FIEL (Trinitariana), assim registra Atos 17.26: “E de um só sangue [de um só ou por um só homem] fez toda a geração dos homens...”. Foi um descuido lamentável, não do Criador, mas do senhor Mastral.

Todo o exército foi criado de uma só vez
O autor usa Gênesis 2.1 como prova de que Deus criou uma multidão: “Assim, os céus, e a terra, e todo o seu exército foram acabados”. E explica: “Assim, pois, foram acabados os céus, a terra e todo o seu exército”: de plantas, de árvores, de animais e, assim creio, também de seres humanos (não podemos inferir que o exército a que Deus se refere seja o de anjos, porque, primeiro, os anjos já tinham sido criados, aos milhões, muito antes; segundo, porque todo o contexto se relaciona à Criação da Terra e da Raça Humana)”.
Primeiro, a raça humana não se insere no contexto sob comentário. O “exército” concluído e acabado compreende luz, águas, terra, ervas, astros e animais. Depois, Deus “formou o homem do pó da terra” que já havia sido criada. Não foi tudo criado juntamente, de uma só emissão. O autor confundiu-se em suas meditações porque entendeu que a palavra “exército”, de Gênesis 2.1, incluísse a raça humana. Inadmissível tal possibilidade. A Palavra está fazendo referência ao que fora criado até aquele momento. Observem:
“Outro significado da expressão “exército do céu” (e similares) diz respeito às “estrelas inumeráveis”: “Como não se pode contar o exército dos céus, nem medir-se a areia do mar, assim multiplicarei a descendência de Davi, meu servo, e os levitas que ministram diante de mim” (Jr 33.22). Esta expressão abrange todos os corpos celestes, como ocorre em Salmos 33.6: “Pela palavra do SENHOR foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo espírito da sua boca”. Em Gênesis 2.1, tsãbã compreende os céus, a terra e tudo na Criação: “Assim, os céus, e a terra, e todo o seu exército foram acabados” (Dic. VINE, p. 122).

Caim tornou-se fugitivo
Caim se levantou contra seu irmão Abel e o matou (Gn 4.8). Mas Deus colocou um sinal em Caim para que ninguém o ferisse por causa disso (v.15). Quem mataria Caim, se somente ele e os pais existiam? Assim, Daniel Mastral acha possível a existência de mais pessoas naquele período.
A família de Adão, que morreu aos novecentos e trinta anos, não se restringiu a Caim e Abel. A genealogia deste capítulo enumera a geração a partir de Sete, nascido quando Adão tinha apenas cento e trinta anos. Depois disso, Adão gerou “filhos e filhas” em número não revelado (5.4). Portanto, durante oitocentos anos o casal Adão e Eva gerou muitos filhos, homens e mulheres. Desse modo, um irmão ou sobrinho poderia tirar a vida de Caim, castigo do qual ele próprio se julgava merecedor (4.14). Quando ocorreu o fratricídio, Abel e Caim eram adultos; o primeiro pastor de ovelhas; o segundo, agricultor (4.2). Na suposição de que esses irmãos tivessem em torno de vinte anos de idade, é possível admitir que não existissem naquela época apenas Adão, Eva, Abel e Caim.
Daí porque consideramos que “não há necessidade de supor a existência de alguma raça pré-adâmica aqui. As palavras de Caim – `serei fugitivo e errante na terra, e será que todo aquele que me achar me matará´ - são suficientemente explicadas ou pela ira vindicativa de seus irmãos mais jovens, de quem ele com justiça poderia ficar temeroso, ou pela sua própria imaginação aterrorizada” (O Novo Comentário da Bíblia, vol. I, p. 88).
Criar multidões de uma só vez seria criar necessidades imensas para um povo sem condições de atender suas necessidades básicas. Com sabedoria, Deus criou apenas um homem e uma mulher, instituiu o casamento e ordenou que crescessem e se multiplicassem. Por isso, a humanidade foi crescendo aos poucos e aos poucos criando as condições necessárias à sua sobrevivência.
Portanto, não tem amparo bíblico a tese da existência de uma comunidade antes de Adão. A Bíblia é bem clara quando diz que o primeiro homem foi Adão (1 Co 15.45; cf 1 Tm 2.13).
Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa


A Transfiguração, Como Explicar?

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A Transfiguração, Como Explicar?


O Propósito da Aparição Não Era Outro Senão Consolar Jesus

O fato de Moisés e Elias conversarem com Jesus legitima a comunicação com os mortos e a reencarnação?

Podemos afirmar categoricamente que os fatos que constatamos no episódio da transfiguração, no monte Hermom (Mt 17.1-3), não fundamentam, de forma alguma, uma sessão espírita ou um processo de reencarnação.
O Antigo Testamento condena a mediunidade, o que, pela hermenêutica, jamais poderia ser diferente nos escritos do Novo Testamento. Transfigurar-se, no caso em questão, significa “mudar de forma”. No monte, Jesus assumiu sua glória celestial (Mt 17.6). Lucas afirma que no encontro de Jesus com Moisés e Elias eles “falavam de sua partida”, ou seja, da morte de Cristo (Lc 9.31). O propósito da aparição não era outro senão consolar Jesus, pois os acontecimentos que o aguardavam eram extremamente angustiantes e demonstrariam a glória de Cristo em seu reino.
Ao contrário disso, a questão da comunicação com os mortos no espiritismo tem outro objetivo. Geralmente, os apelos ou justificativas que levam alguém a perseguir esse “contato” é a suposta necessidade de desenvolver a capacidade de mediunidade que a pessoa acredita possuir. Quando não, se deve à saudade de um ente querido que faleceu. No encontro relatado na Bíblia, porém, não houve quaisquer desses objetivos ou intenções. Podemos afirmar que aquela “reunião” foi exclusiva e não há precedente para a comunicação constante com os falecidos, ou seja, não há nenhuma invocação a líderes mortos, nem no Antigo nem no Novo Testamento. Ademais, é bom ressaltar que os discípulos não conversaram com Moisés e Elias, e muito menos os evocaram, julgando que os tais pudessem, de alguma forma, interceder por eles.
Em relação à reencarnação, o espiritismo a define como sendo o retorno da alma à vida corpórea, o que o texto bíblico desaprova totalmente, pois, se João Batista era a reencarnação de Elias – como classicamente apregoam os espíritas – quem deveria ter aparecido na visão seria João Batista, não Elias, principalmente porque João já havia sido degolado, por ordem do tetrarca Herodes (Mt 14.1-12).
A Bíblia ensina que a alma, após a morte, não vai para outro corpo, como querem os espíritas, mas que vai para o mundo espiritual, onde aguarda a ressurreição. E mais. Para que alguém reencarne é preciso que morra, o que, no caso de Elias, não aconteceu, pois o mesmo foi arrebatado. O texto em destaque, que aparenta ser um problema para os que pregam contra a comunicação com os mortos e a reencarnação, deve ser entendido levando-se em consideração o objetivo da referida aparição, lembrando que os discípulos não tiveram outra possibilidade senão testemunhar esta experiência ímpar. Se os discípulos encontrassem apoio para consultar os mortos, será que essa experiência não lhes daria amparo? Por que, após o ocorrido, eles não colocaram tal experiência em prática? Por que não ensinaram a reencarnação? A resposta não pode ser outra senão a reprovação bíblica quanto estas heresias espíritas.

Os Judeus Messiânicos Diferem Tanto do Cristianismo como do Judaísmo Tradicional

Quem são os judeus messiânicos?

Devido à abrangência do assunto, nos deteremos apenas na definição e nos conceitos do judaísmo messiânico. Logo, não vamos, aqui, legitimar ou condenar qualquer posição, apenas informar quem são os judeus messiânicos.
O pensamento dos adeptos do judaísmo messiânico pode ser expresso como um movimento que, segundo seus defensores, tem suas raízes nos apóstolos e nos seguidores de Jesus. No seu desenvolvimento histórico, os judeus messiânicos consideram-se parte do autêntico judaísmo bíblico. É a religião dos patriarcas, dos reis e dos profetas que teve seu cumprimento com a vinda de Yeshua (Jesus), o Messias.
Enquanto o judaísmo tradicional tem o Tanach (Antigo Testamento) e o Talmude como Palavra de Deus, mas rejeita Jesus como o Messias prometido, o judaísmo messiânico, por sua vez, afirma que o Tanach e o Novo Testamento são a Palavra de Deus, o Talmude não tem tal autoridade e Jesus é o cumprimento de todas as profecias messiânicas. Para os judeus messiânicos a Bíblia (Antigo e Novo Testamentos) é regra de fé e prática.
Não há motivo para colocar o cristianismo em situação superior ao judaísmo, reivindicam. Assim, é errado afirmar que o cristianismo está separado e distinto do judaísmo. Mas, ao mesmo tempo, afirmam que Jesus é o fundador de uma nova religião – o cristianismo. Este ponto de vista dá margem para pregarem que as Escrituras hebraicas foram substituídas historicamente pelo Novo Testamento, que a Igreja (composta por gentios) substituiu Israel no plano da salvação e que os discípulos de Jesus deixaram a religião judaica para se aliar a uma nova religião chamada cristianismo.
Para os judeus messiânicos Jesus veio cumprir uma antiga religião e não estabelecer outra (Mt 5.17). O Novo Testamento é uma continuação das Escrituras hebraicas (2Tm 3.16). Os gentios apenas compartilham das bênçãos de Deus, no entanto, não assumem as bênçãos que Deus deu exclusivamente a Israel (Rm 15.27).
As pessoas que reconheceram que Jesus é o Messias que haveria de vir não estabeleceram ou fizeram parte de uma nova religião, mas constituíram o judaísmo messiânico; ou seja, apenas se tornaram judeus messiânicos e não cristãos.
A primeira sinagoga judaica messiânica conhecida nos tempos atuais foi estabelecida por Joseph Rabinowitz, na Rússia, em 1882. A ela deram o nome de Sinagoga da Congregação de Israelitas do Novo Concerto. Nela, há a presença do rabino, do ancião e dos componentes da congregação.
Para eles, manter a identidade judaica e suas heranças é fundamental para a futura geração. Os eventos referenciados nas Escrituras como “as festas solenes do Senhor” celebradas anualmente pelos antigos judeus são ratificados pelos judeus messiânicos. A conclusão é que não se consideram nem cristãos nem judeus tradicionais (judaísmo), mas apenas judeus messiânicos.

É Mais Plausível Aceitar a Interpretação de Que Esse Fogo é Uma Advertência, Não Uma Promessa

Fogo do Espírito Santo ou do juízo?

“E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo” (Mt 3.11).

As palavras de João Batista, em Mateus 3.11, têm sido alvo de várias interpretações, e muitas delas sem fundamento. Alguns pensam que a menção desse fogo teve seu cumprimento nos dias de Pentecostes, quando “foram vistas línguas repartidas como que de fogo”. Esse fogo seria, então, um símbolo da presença de Deus, assim como Ele apareceu a Moisés (Êx 3.1-6). Não obstante, parece mais coerente aceitar a interpretação de que esse fogo é uma advertência, não uma promessa. O que fica evidente no texto é que enquanto alguns foram compelidos ao arrependimento outros, porém, rechaçaram a mensagem de João Batista. Disso depreende que aos que se arrependeram de seus pecados João lhes prometeu o batismo com o Espírito Santo, e aos que recusaram tal procedimento lhes restava (ou resta) a advertência do batismo com fogo. As razões para que esse “batismo com fogo” seja uma advertência são as seguintes:
  • O contexto demonstra uma exortação de João Batista aos fariseus, o que evidencia mais uma predição de juízo do que de bênção, aliás, a palavra fogo também consta no versículo anterior (v.10 ) e no posterior (v.12)
  • No versículo 12 é dito que a palha será separada do trigo, e queimada a palha com fogo que nunca se apagará.
  • Em João 1.33 há a menção do batismo com o Espírito Santo, porém, sem o fogo. Da mesma forma, não há a menção de fogo em Atos 1.5, quando o Senhor Jesus repetiu a promessa do batismo com o Espírito Santo.
  • Lucas não relata que o batismo, no Pentecoste, foi com fogo, mas, sim “...como que de fogo...” (At 2.3). Tudo indica que esse batismo com fogo está relacionado com o futuro (Cf. 2Ts 1.8; Lc 3.17; Mc 9.46-49; Ml 4.1).

A Vida do Animal era Oferecida em Troca da Pena Pelo Pecado

Não seria desumano o sacrifício de animais, conforme relata o Antigo Testamento?

A importância dos ritos religiosos na comunidade de Israel, no Antigo Testamento, se expressava por meio das libações, refeições sagradas, sacrifícios de animais, etc. Apesar de entendermos que a nação de Israel não copiou esses exemplos das nações pagãs, de fato, essas nações tinham os mesmos hábitos; mas a ideologia do povo de Israel era distinta e diferente delas. Se o sacrifício de animais nos parece repulsivo, porque compramos carne embrulhada em sacos plásticos, para os israelitas, porém, era algo perfeitamente normal. Matar animais para fins religiosos era uma prática comum no mundo antigo. A vida do animal era dada em troca da morte do pecador. Por causa da gravidade do pecado, a situação do pecador não poderia ficar sem uma solução. Era esse o motivo que levava Deus a aceitar os sacrifícios de animais, cujo sangue derramado – sangue este que simbolizava a vida (Lv 17.11) – era vital para “cobrir” a transgressão (Hb 9.22).
Entretanto, dentre todas ao seu redor, Israel era a única nação que sacrificava somente ao Deus único e verdadeiro. O culto sacrificial de Israel se fazia acompanhar também de forte realce aos elevados valores morais, ao contrário do culto pagão, que associava o sacrifício à prostituição cultual e a outras perversões.
O sacrifício de animais era, sobretudo, uma oferta pelo pecado. A idéia primordial era que aquele que estivesse ofertando o animal teria o seu pecado “apagado”, ou seja, uma forma voltar a se relacionar com o Criador. Toda vez que um animal era sacrificado servia de vívida lembrança de que o pecado é algo mortalmente grave (Gn 2.17).
Quando a vida do animal era oferecida em troca da pena pelo pecado, o culpado recebia a purificação. Ao colocar a mão sobre a cabeça do animal sacrificado (Lv 1.4), o adorador se identificava com esse animal. Entendia claramente que o animal estava morrendo em seu lugar pelos pecados que cometera. Assim, aquele sangue era um agente purificador que eliminava o pecado, já que representava a vida do animal.
No Novo Testamento, Jesus é apresentado como o antítipo de todos esses sacrifícios. Sendo Ele próprio o “Cordeiro de Deus” (Jo 1.29), se tornou o sacrifício perfeito, eliminando, dessa forma, a continuação e a necessidade de sacrificar animais (Hb 7.27; 9.12-14; 10.18). A primordial diferença entre o sacrifício de Jesus e os animais do Antigo Testamento está na eficácia. O sangue de Jesus não apenas “cobre” os pecados, como o dos animais faziam, mas purifica totalmente o pecador (1Jo 1.7).

Bibliografia:
Bíblia Apologética. Instituto Cristão de Pesquisas.
Série Apologética. Instituto Cristão de Pesquisas.
CHAMPLIN, Norman. Dicionário de teologia e filosofia. Candeia.
GEISLER, Norman. Enciclopédia de apologética. Vida.
HORTON, Stanley M. Teologia sistemática. CPAD.

Participantes desta edição:
Lúcio Flávio de Souza
Joel Ramos da Silva
Elisângela de Almeida
Dirce Nascimento

Preparado por: Gilson Barbosa


sábado, 11 de setembro de 2010

Brasil Guerra Não Declarada

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Brasil Guerra Não Declarada

Muitos brasileiros ficam condoídos com a morte de meia dúzia de iraquianos, ou a morte de cem palestinos em alguns anos de ações beligerantes naquele território.

Nada de mais nisso, pois nossa consciência cristã rejeita qualquer tipo de violência, ainda que praticada num país distante.

Todavia, idêntica condolência deveríamos manifestar diante de milhares de corpos de brasileiros que tombam em nosso solo, vítimas de variados métodos de violência.

Leiam: “De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), no Brasil, o risco de uma pessoa ser atingida por um tiro é quatro vezes maior do que a média dos demais países. Segundo a ONU, apesar de não estar em guerra, o Brasil é o lugar onde mais se morre por arma de fogo. Com apenas 2,8% da população mundial, o País responde por cerca de 11% dos homicídios por arma de fogo no mundo. Em 2002, foram cerca de 40 mil brasileiros assassinados por arma de fogo” (Jornal O Povo, Fortaleza – CE, 27.03.05).

Acrescentemos 50.000 mortes anuais por acidentes no trânsito, a maioria decorrente do uso de bebidas alcoólicas e outros tipos de droga; mais UM MILHÃO de crianças mortas a cada ano em abortos clandestinos. Esse número poderá chegar a 1.400.000: “Aplicando-se para os dados brasileiros do ano 2000 a metodologia proposta pelo Instituto Alan Guttmacher para a estimativa do número de abortos clandestinos, o resultado indicaria um total de abortos clandestinos que poderia variar de 750 mil a 1 milhão e 400 mil, considerando-se apenas os dados de internação do Sistema Único de Saúde (SUS).

Considerados apenas esses casos, temos um quadro de violência aterrorizante. A hipocrisia está no fato de que a mesma mãe que derrama sentidas lágrimas pela morte de uma criança faminta, na África, é a mesma que, sem problema de consciência e sem lágrimas, permite o assassinato do filho no seu ventre.

Há muitos e muitos anos a situação é a mesma. A nossa bandeira está banhada de sangue. O desarmamento da população, como está sendo proposto, reverterá essa situação? A distribuição de milhões de camisinhas e a legalização do aborto mudarão esse quadro de violência contra a infância?

Sou pessimista quanto aos resultados de tais providências. Os homens irão de mal a pior em suas iniqüidades: “Por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver” (Mt 24.12,21).

A esperança de que todo esse sofrimento termine está nas benditas palavras de Jesus:“Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E Ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombetas, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (vv. 30-31).

Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa


O Que é o Movimento Nova Era?

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O Que é o Movimento Nova Era?

Nova Era ou New Age é um movimento mundial que tem por objetivo maior levar a população mundial à rebelião contra Deus e contra a Sua Palavra. O movimento teve início em 1875 com a Sociedade Teosófica, fundada pela russa Helena Petrovna Blavatsky, em Nova York. Sua meta é estabelecer uma Nova Ordem Mundial, um Novo Governo Mundial e uma Nova Religião Mundial. E mais: serviço militar obrigatório em escala mundial, globalização da economia, um só exército. Trata-se de uma preparação para a encarnação do anticristo. A Nova Era declara que o homem é Deus e, como tal, poderá alcançar a perfeição com seus próprios esforços. O Movimento ensina, difunde e defende todas as formas e práticas do ocultismo. A unificação das moedas, a universalidade dos cartões de crédito, a propagação do homossexualismo; liberação do aborto em vários países e inseminação artificial; o aumento do uso de drogas, tudo isso aponta para os dias da Grande Tribulação. O movimento ainda divulga as práticas ocultistas. Seus livros e utensílios de magia (músicas, perfumes, pirâmides, amuletos, cristais, incenso) são vendidos aos milhões.

Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Pérolas aos Porcos

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Pérolas aos Porcos

Era uma vez um suinocultor que amava sua criação. Cuidava dos porcos com muito carinho. Todavia, sua pocilga nada tinha de higiênica. Entendia que os suínos só se sentiriam bem num ambiente malcheiroso, cheio de lama. Mas resolveu tentar uma mudança. Será que seus animais se adaptariam num local bem limpo?
Assim fez. Defronte à pocilga fétida, construiu uma com todos os requintes de assepsia: água abundante; vasilhames novos; alimentação balanceada; banhos diários dos animais com escovação e xampu abundante; iluminação adequada e outros benefícios.
Passados três meses, o criador estava feliz da vida. Seus porcos cresciam saudáveis e ganhavam peso mais rapidamente. Restava demolir a antiga e fedorenta pocilga. Antes de fazê-lo, pensou com seus botões: - Será que os meus queridos porcos se esqueceram mesmo da antiga morada? Será que estão condicionados ao novo tratamento e não mais se lembram da velha e imunda habitação? Os porcos são passíveis de regeneração?
Era preciso ter certeza disso. Certo dia, abriu a porta das duas pocilgas e ficou observando. Cinco minutos depois, saiu o primeiro dos cinco suínos e correu para a pocilga imunda; depois mais um, mais outro e, finalmente, todos voltaram à velha habitação: “O cão voltou ao seu próprio vômito, e a porca lavada, ao espojadouro de lama” (2 Pe 2.22).
É possível que haja homens assim, que amam a imundície? É possível, apesar das portas que o Evangelho abre para um viver longe da sujeira do pecado. Há os que estão com seus corações tão endurecidos que só lhes resta “certa expectação horrível de juízo e ardor de fogo” (Hb 10.27). Sábia é a palavra que diz: “Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas” (Mt 7.6) e “não fales aos ouvidos do tolo, porque desprezará a sabedoria das tuas palavras” (Pv 23.9).
Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa


Cristo é o meu Sol

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Cristo é o meu Sol


“CRISTO É O MEU SOL TUDO QUE TENHO EM MIM A RAZÃO DE VIVER A LUZ DO MEU CAMINHAR”

Os girassóis, uma das maiores fontes de óleo vegetal comestível do mundo e detentores de muitas propriedades fitoterápicas, giram em busca da luz solar. Empenham-se em manter essa exposição durante o dia, porque necessitam do sol para viver.
O sol é fonte de energia e de vida para as plantas. Não só para as plantas, mas para toda a Terra. Sem ele não poderíamos viver. Se o sol de nossa galáxia deixasse de existir, em pouco tempo mares e rios ficariam congelados e a vida se acabaria.
Se colocarmos um jarro de flores próximo a uma janela, a tendência delas é se inclinarem para a luz, para fora, para o sol. Nas florestas, as pequenas plantas se esforçam por receber a luz solar. Algumas, as trepadeiras, sobem no tronco das maiores árvores para receberem a luz da vida no ponto mais alto.
Jesus é a Luz do mundo. Ele mesmo fez essa declaração. Não é uma luz no mundo. O artigo definido o define como a única Luz capaz de nos dar vida. Além de Luz, Ele é a paz, o caminho, a verdade e a vida.
Como as plantas, precisamos buscá-LO sempre, como um alimento. É o nosso pão diário. Ele mesmo disse: “Eu sou o pão da vida, o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão viverá para sempre”.
Jesus ilumina a sua Igreja, da qual Ele é o cabeça. “Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”. Na glória, os salvos terão uma iluminação especial, “porque ali não haverá mais noite. Não necessitarão de luz de lâmpada, nem da luz do sol, pois o Senhor Deus os iluminará”.

Autor: Pr Airton Evangelista da Costa




 

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