A BÍBLIA E OS DINOSSAUROS
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Dinossauros: quem explica?
O que a Bíblia diz ou não sobre essas criaturas?
Joel Macedo - Revista Enfoque
Se esqueletos de dinossauros são exibidos em museus de Ciências Naturais,
inclusive do Brasil, e se até os estúdios Disney produziram campeões
de bilheteria em torno desses monstros que inspiram fascínio e terror,
por que será que a Bíblia, que se reporta ao mundo antigo, não faz menção
aos répteis gigantes que, segundo os cientistas, um dia
dominaram a Terra?
A resposta passará mais uma vez pela discussão entre os
evolucionistas seguidores de Darwin e os criacionistas que buscam as respostas na
Palavra de Deus. Mas será que existe algum ponto de contato entre ciência e fé no
entendimento destes fenômenos considerados pré-históricos?
Para a Paleontologia, os dinossauros foram os “reis” da Era Mesozóica,
que durou de 248 milhões a 65 milhões de anos atrás.
Mas que contraste entre a afirmação de astrônomos
e geólogos de que a Terra foi formada há 4 bilhões de anos e a teoria da Criação
mais ortodoxa, que acredita que a vida terrestre surgiu há apenas 6 mil anos!
Muitos intérpretes da Bíblia não acreditam ser possível manter-se fiel às
Escrituras e, ao mesmo tempo, crer no mundo pré-histórico; mas para o pastor
e lingüista Luiz Sayão, a questão da Criação depende da posição do estudioso.
“Os fundamentalistas defendem que a Terra é muito recente, porém o texto bíblico de Gênesis
não exige uma leitura literal. A Terra pode ser bem mais antiga, visto que o relato de Gênesis
é feito a partir de uma estrutura literária e não de uma cronologia literalista”, ele diz.
Para o pastor Russel Shedd, PhD em Teologia, embora não existam referências
específicas na Bíblia sobre o mundo pré-histórico, as evidências do universo ser muito
antigo, assim como a Terra, podem indicar a ocorrência de várias catástrofes pré históricas
não mencionadas no texto sagrado: “Eu favoreço a idéia de que, depois de
Deus criar o mundo, houve a queda de Satanás e seus anjos que hoje são os demônios.
Se a ciência tem razão ao afirmar que o mundo tem 4 bilhões de anos, o que aconteceu
antes da catástrofe que tornou a terra “sem forma e vazia” se encaixa naquela
antiguidade de bilhões de anos. Neste caso, poderia haver, sim, uma criação pré-histórica
destruída pela rebelião de Satanás. É preciso notar que Isaías 45.18 afirma que Deus não
criou a terra para ser um caos e vazia, como Gênesis 1.2 diz que ela era ou se tornou.”
LAGARTOS TERRÍVEIS
Uma das razões por que a Bíblia não menciona a palavra “dinossauro”, é porque este
nome só foi adotado pela ciência no século 19, através do britânico Richard Owen,
significando (em grego) “lagarto terrível”. Mas a literatura antiga fala com freqüência dos
dragões, cuja descrição se assemelha muito ao lagarto que os cientistas chamam de
Tiranossauro. Para Luiz Sayão, o caso dos grandes animais bíblicos merece atenção. “O
Antigo Testamento fala de animais gigantescos que até hoje não foram identificados,
como o Beemote, o Leviatã e Raabe, além dos monstros marinhos do Salmo 148. Para
estudiosos liberais, tratam-se de mitos, enquanto para os conservadores são o
hipopótamo, o crocodilo e a baleia, descritos poeticamente. No entanto, a terceira
interpretação sugere que sejam animais enormes desconhecidos, talvez os dinossauros.
A existência dos dinossauros no passado não desacredita a Bíblia”, ele garante.
Russel Shedd é mais reticente: “Não creio que poderemos encontrar qualquer referência
aos dinossauros na Bíblia. O leviatã (de Jó 41.1 e do Salmo 104.26, na versão corrigida)
parece ser um monstro marinho, o que não se encaixa no perfil dos dinossauros,
enquanto o Beemote (de Jó 40. 15), parece ser mesmo o hipopótamo”. Shedd, porém,
não descarta a existência dos lagartos terríveis que teriam dominado a Terra por 140
milhões de anos e desaparecido misteriosamente: “Para os que crêem no relato bíblico,
temos duas possibilidades: os dinossauros terem existido antes da ‘recriação’ (Gênesis
1.2 e seguintes), ou então entre esta ‘recriação’ e o dilúvio. Um bom grupo de
criacionistas defende esta última hipótese, acreditando que os dinossauros chegaram a
conviver com os seres humanos.”
JURASSIC PARK
Luiz Sayão confirma que os criacionistas que admitem a existência dos dinossauros
afirmam que os homens conviveram com eles. E insiste na teoria de que os monstros da
Bíblia podem ter sido, sim, os inspiradores do “Jurassic Park” de Hollywood, filme que
envolve os dinossauros com os humanos, numa demonstração de que este vínculo está
no imaginário popular. “As feras mencionadas na Bíblia eram muito fortes e
amedrontavam a todos. Ora, diversos animais na história da humanidade já foram
extintos, e não apenas os dinossauros”.
De acordo com Sayão, não há razão para se criar um conflito entre ciência e fé: “O único
problema sério a ser discutido é a datação, pois a maioria dos cientistas entende que os
dinossauros viveram há milhões de anos. Eu fico com a hipótese criacionista e chamo a
atenção para o mito quase universal do dragão que, em muitas culturas, é retratado
enfrentando o homem. É impossível que tantos povos no mundo pensem num lagarto
aterrorizador que nunca tenha existido. Ainda que haja imaginação dos povos, algum
elemento motivador deve ter havido. Fora isso, temos hoje algumas espécies de aves
muito parecidas com o Velociraptor e também o dragão de Komodo, que são verdadeiros
dinossauros vivos”, Sayão conclui.
EVOLUÇÃO OU IMAGINAÇÃO?
Para o pesquisador norte-americano Kenneth Ham, autor dos livros Dinossauros e a
Bíblia e Um Novo Olhar Sobre os Dinossauros, o fato de a ciência afirmar que os répteis
gigantes eram vegetarianos os encaixa perfeitamente na criação original do Éden, “onde
não havia comedores de carne”. Ham defende que os dinossauros fizeram parte dos
animais criados por Deus no sexto dia e lembra que naquele tempo não havia morte, pois
“era um mundo sem danos, com Adão, Eva e os animais, incluindo os dinossauros,
vivendo em perfeita harmonia, comendo apenas folhas”. Para o autor criacionista, a
queda do Homem, e não a de Satanás, foi a responsável pela quebra da harmonia,
transformando os dinossauros em animais ferozes e hostis à humanidade. “Um mundo
que um dia foi maravilhoso passou a sofrer com a maldição imposta pelo Criador”, ele recorda.
Ao contrário da ciência – que atribui a extinção dos dinossauros à queda de um imenso
asteróide na Terra que destruiu toda a vegetação do planeta, fazendo com que muitas
espécies morressem de fome –, Kenneth Ham acredita que os dinossauros foram
morrendo junto com os homens, em conseqüência do pecado. O escritor descarta
também a hipótese de os dinossauros terem desaparecido nas águas do dilúvio por
serem muito grandes para caberem na Arca. Para ele, já não havia muitos tipos de
dinossauros na época de Noé, “mas é provável que Deus tenha enviado alguns
dinossauros jovens para embarcarem”, daí a provável menção a eles na Bíblia como
animais temíveis de civilizações após o dilúvio. Ainda hoje, ele lembra, há espécimes com
traços pré-históricos, “como o monstro do Lago Ness, na Escócia, que tem o pescoço e a
cabeça de um Elasmossauro, e o (já citado) dragão de Komodo das florestas da
Indonésia”.
Ham acredita que o fato de a maioria dos animais ter sido coberta por toneladas de lama
durante o dilúvio pode explicar a preservação de alguns deles como fósseis. “É um indício
de que os fósseis de dinossauros encontrados pela ciência foram formados há cerca de
4.500 anos e não milhões de anos atrás”. Sempre questionando os adeptos de Darwin,
Ham contesta a afirmação de que os dinossauros evoluíram dos anfíbios, lembrando que
nunca foi encontrado um fóssil sequer de animais em fase de transformação. “Os
evolucionistas sustentam que anfíbios evoluíram durante milhões de anos até se tornarem
dinossauros. Mas onde estão os fósseis que seriam parte dinossauro e parte alguma
outra coisa? Isto não existe em lugar algum. Nos museus, o que se encontra são fósseis
100% dinossauros”, ele afirma.
Russel Shedd corrobora, estranhando que os darwinistas não tenham explicação para a
falta de elementos vivos em estados intermediários. “Como explicar um olho se
desenvolvendo paulatinamente durante milhões de anos, quando não tinha utilidade
alguma, até ele poder funcionar como olho? Ou como explicar o aparecimento de
pássaros voando que evoluíram de peixes? Isto requer muita fé”, ironiza.
Quanto à datação dos evolucionistas, Kenneth Ham é cético, lembrando que os
paleontólogos descobriram dinossauros mortos, “e seus ossos não têm selos informando
suas idades”. Para ele, não há provas de que o mundo e os fósseis têm milhões de anos
de idade.
“Os ossos são achados aqui e ali, e os evolucionistas tratam de encaixar a história no
ponto de vista deles. Mas se a Bíblia está correta – e ela está –, os dinossauros estão
incluídos no relato da Criação no livro de Gênesis e devem ter vivido neste tempo coberto
pelo texto bíblico”, sustenta o especialista norte-americano.
http://www.revistaenfoque.com.br/index.php?edicao=67&materia=664
DINOSSAUROS: A CIÊNCIA E A BÍBLIA FACE A FACE
Autoria:
Joel Timóteo Ramos Pereira.
Referência:
Escola Bíblica do Norte
I. INTRODUÇÃO
DINOSSAUROS. Desde o ano de 1993 que os dinossauros estão na "moda". Para este
facto contribuiu o filme Jurassic Park, de Steven Spielberg. A alusão a uma possível
existência de dinossauros tornou lucrativa a indústria cinematográfica, televisiva,
brinquedos e jogos sobre estes animais.
Muitos cristãos ainda duvidam se os dinossauros encaixam na Bíblia. A dúvida existe
porque nas escolas, nos manuais e em quase todo o lado, a existência dos dinossauros
está associada à teoria evolucionista, primeiramente desenvolvida por Charles Darwin
(embora este se tenha retractado posteriormente).
Contudo, os cristãos não devem recear falar destes temas. Pelo contrário. A oportunidade
é única. Finalmente, o mundo pode saber que os dinossauros existiram, mas que por
esse motivo a evolução é uma teoria falsa. Se as teorias do mundo mudam
constantemente, a Palavra de Deus é imutável. A Bíblia não se declara como um livro de
estudos científicos, mas Deus garante-nos que na Sua Palavra temos tudo o que
precisamos de saber sobre a vida e a piedade (2Pe 1:3). Os estudiosos da Bíblia e os que
amam a Deus não podem relegar exclusivamente à ciência a discussão sobre a origem
da vida. Estas questões, e suas respostas, são de natureza teológica. Só Alguém que
esteve presente nesses acontecimentos, quando o Universo passou a existir, pode
explicar o que aconteceu - e esse Alguém... é DEUS.
I.1. NO PRINCÍPIO...
" No princípio, criou Deus os céus e a terra". Este verso bíblico explica, entre outras
coisas, que sem Deus, nada do que hoje existe, existiria. Não se trata de uma teoria
criacionista, mas de um facto. Ele criou o Universo, a Terra e TUDO o que nela há (Ex
20:11). A Bíblia, o único livro totalmente de confiança, será a nossa fonte primordial. Ela é
a autoridade máxima, porque ela é a Palavra de Deus escrita.
I.2. A DESCOBERTA
Ossos Fossilizados. Foi em 1677 que foi descoberto um grande osso. O seu descobridor
foi Robert Plot. O osso foi tido como pertencente a um elefante gigante, Quase 200 anos
mais tarde, em 1822, Anne Mantell descobriu em Sussex (Ingalterra) um osso que
brilhava ao sol. Levou-o ao seu marido, que era coleccionador de fósseis. Era um dente, e
o dr. Gideon Mantell concluiu pertencer a um ser já extinto, da família das iguanas.
A origem da "febre". Somente em 1841, Richard Owen utilizou a palavra dinossauro
referida a um réptil gigante. Entretanto, e desde então, já foram descobertos ossos de
diferentes tamanhos - desde 2 a 9 metros de comprimento.
A Bíblia Sagrada fala-nos de dinossauros. O livro de Génesis conta-nos quando e como
os dinossauros foram criados. Também nos conta que os dinossauros entraram na arca
com Noé e sua família, viveram naquele enorme navio durante um ano, e saíram dele
juntamente com os outros animais quando terminou o dilúvio. Hoje, parece que os
dinossauros já se extinguiram. Mas quando se fala destes animais, pensamos sempre
que eles eram enormes. Terá sido assim ?
II. A TEORIA EVOLUCIONISTA
Quando os ossos foram achados, os evolucionistas esfregaram as mãos. Pensavam que
estava provada a sua teoria e, porque pensavam que a Bíblia não falava dos dinossauros,
consideravam este Livro ultrapassado e sem valor. Começaram a fazer desenhos e
reconstruções com materiais artificiais esses desenhos de dinossauros. Depois,
inventaram a idade dos mesmos - 65 milhões de anos.
É evidente que os ossos existentes provam que os dinossauros existiram. Os cristãos
nunca o negaram. Contudo, esses mesmos ossos não permitem uma reconstrução factual
e na íntegra, da forma esquelética da maior parte dos dinossauros. Aliás, mesmo que se
pudesse recolher ossos que correspondessem a 40% de um dinossauro, não era possível
afirmar qual a sua fisionomia, qual a cor da sua pele, ou de que se alimentava.
Já muitos ouviram falar do Brontossauro com o seu longo pescoço, mas poucos sabem
que é uma farsa. Os cientistas descobriram que colocaram o osso da cabeça errada no
abdómen do dinossauro errado! É por isso que esse "dino" inventado não surge nas
modernas enciclopédias e dicionários. Quase todas as reconstruções são fictícias. Só as
que se baseiam em fósseis são críveis, como sucede com o Archaeornis (ave).
JURASSIC PARK - A ideia sugerida pelo filme Jurassic Park é a existência de um parque
actual onde existem dinossauros, os quais se desenvolveram a partir da extracção feita
por um cientista do DNA de dinossauros existente em ovos ou ossos do chamado
"período jurássico" (termo evolucionista).
Contudo, tal é impossível. Mesmo nas
condições mais favoráveis, o DNA não consegue manter-se mais do que algumas
centenas ou mil anos. E para o renascimento laboratorial de um dinossauro, além do DNA
perfeito, é necessário um dinossauro-feminino vivo que ceda as cédulas correspondentes
- e, claro, da mesma espécie. Onde está ela ?
A palavra neo-testamentária para paraíso é traduzida literalmente do grego como pardec,
o que significa parque. O realizador de Holywood, promotor do movimento Nova Era, quer
com o seu "Parque Jurássico" reviver os dinossauros, melhor, o "grande Dragão"
(Satanás) através de uma farsa evolucionista.
Os dinossauros existiram. Mas existiram juntamente com o homem, não com os "homensmacacos"
com os nomes que os evolucionistas lhes chamam. Falam, muitas vezes, dos
"homens das cavernas". O que não sabem é que, no futuro, na grande tribulação, "reis da
terra, os grandes, os ricos, os poderosos, e todo o escravo e todo o livre" se esconderão
nas cavernas e nos penhascos dos montes (Ap. 6:15. Ver Isa. 2:19-22) ! Curiosamente,
quem se esconderá nas cavernas serão os evolucionistas e os que terão medo de Deus,
face ao julgamento que o Senhor trará um dia ao mundo. Por isso, concluímos que esse
filme, e todas as alusões evolucionistas aos dinossauros, não passam de instrumentos
que Satanás usa para pôr em causa a criação divina, perfeita e valorosa.
III. O QUE DIZ A BÍBLIA ?
A primeira referência a animais "dinossauricos" é Gén. 1:21 "Deus criou as grandes
baleias". A palavra hebraica para baleias é tanniym, que significa «monstro». Esta palavra
surge mais de 20 vezes em toda a Bíblia.
O LEVIATÃ.
Outra passagem relativa a dinossauros é Isaías 27:1. Este tipo de dragão
marinho é chamado Leviatã (veja Salmo 74:14; 104:26), e está descrito pelo próprio Deus em Jó 41:1-34.
"Naquele dia o Senhor castigará com a sua dura espada, grande e forte, o Leviatã, a
serpente veloz, e o Leviatã, a serpente tortuosa, e matará o dragão que está no mar"
(Isaías 27:1)
"Fizeste em pedaços as cabeças do leviatã, e o deste por mantimento aos habitantes do
deserto" (Salmo 74:14)
"Tal é este vasto e espaçoso mar onde se movem seres inumeráveis, animais pequenos e
grandes. Ali passam os navios; e o leviatã para nele folgar" (Salmo 104:25,26)
Cumpre notar que estas passagens referenciam o Leviatã como sendo um animal que
vivia no mar. Algumas traduções da Bíblia têm em rodapé (não no texto original) a
referência que o leviatã é o crocodilo. Sucede porém que o crocodilo não se pode
comparar ao ser descrito nas passagens referenciadas, nem em Jó 41. A passagem
bíblica de Salmo 104:26 chega mesmo a quase comparar o leviatã a um navio (não um
pequeno barco!), pois diz: «ali passam os navios; e o leviatã para nele folgar».
O Leviatã é apresentado como um animal temido, saindo chama (entenda-se, calor) da
sua boca (v.21), com pele tão espessa (15-17) que nem espada ou pedra o afugenta.
Curiosamente, lemos no verso 9 de Jó 41: "eis que a sua esperança falhará" numa clara
e evidente referência à sua extinção. Por outro lado, isso significa que o homem conviveu
com ele, pois descreve-o de uma forma muito completa. Leia passagem completa.
O BEEMOTE. Também Jó 40:15-24 fala do Beemote, que era um ser herbívoro (v.15).
Ele movia a sua cauda, com ossos fortes (v.17) e era impossível de capturar (v.24).
Embora algumas versões da Bíblia o apresentem como o hipopótamo, a descrição não é
conducente com esse animal, mas com um dinossauro. Leia passagem completa.
OUTRAS REFERÊNCIAS. Mas existem outras passagens que se referem a "dragões" de
vários tamanhos, como * Isaías 34:13. * Miquéias 1:8. * Malaquias 1:3. Nestas passagens,
a palavra original no hebraico é tanniym, isto é, «monstro». Os dinossauros foram criados
por Deus, multiplicaram, encheram a terra e conviveram com o Homem, cumprindo assim
a ordem de Deus (Gn.1:22).
IV. ESPÉCIES DE DINOSSAUROS
Todos foram répteis. Os dinossauros pertencem à categoria dos Répteis. Dinossauro
significa lagarto terrível. E o lagarto é um ser rastejante. Não foi Adão quem deu os
nomes por que hoje conhecemos os dinossauros. Esses nomes são mais recentes. Aliás,
a Bíblia refere que Adão só deu nomes às aves e aos mamíferos (Gen. 2:19s) - não aos
animais rastejantes, insetos ou criaturas marinhas. Mesmo assim, o seu trabalho não foi
pouco! Cerca de 8600 aves e 5500 mamíferos, foi o trabalho de Adão..
Quanto aos dinossauros, em específico, podemos citar algumas espécies. As espécies a
seguir referenciadas têm credibilidade científica e criacionista - isto é, há provas de que
assim teria sido. Fundamentalmente, a base são fósseis existentes em vários lugares do
mundo, que permitem que se chegue a determinadas conclusões.
Os fósseis são formados a partir de marcas deixadas ou de restos de plantas/animais. Há
a secagem dos mesmos, prensagem sob grande peso de lodo e depois, alguns anos
(dezenas, centenas ou milhares, conforme os casos) para a sua preservação.
1. OS RÉPTEIS GIGANTES
Diplodocus. Este dinossauro foi um dos mais compridos dentre os que perambularam na nossa terra. Crê-se que tenha tido pelo menos 30 metros de comprimento.
Tinha uma cauda e pescoço grandes, o que em relação ao corpo, permitia o seu equilíbrio. Talvez,
em altura, atingisse, com o seu pescoço, o quarto andar de um edifício. Era herbívoro.
Muitos associam este ser ao Beemote citado nas Escrituras. O Diplodocus tinha um furo
no topo da cabeça por onde poderia respirar quando estivesse com o corpo na água.
Braquiossauro. Com as mesmas características do Diplodocus, era mais pequeno (cerca
de 15m), mas pesava cerca de 80 toneladas. Mais pesado do que ele, o Ultrassauro, com
90 toneladas, e o Sismossauro, cujo peso preciso se desconhece.
Apatossauro. Pesava cerca de 40 toneladas e tinha um pescoço de cerca de 6 metros,
medindo em comprimento 22 metros. Era herbívoro (só comia plantas). Tinha 24 dentes
com o formato de uma colher, que não serviam para mastigar alimentos. Logo, deverá ter
engolido pedras ásperas do tamanho do punho de um homem para ajudar a triturar a
comida no seu estômago, como fazem alguns pássaros e crocodilos.
Tiranossauro Rex. Foi, provavelmente, a mais terrível máquina mortífera que andou sobre
a terra. O seu nome significa "o rei tirano dos lagartos". Todos os animais e homens
teriam medo dele. Media 5 metros de altura.
Cada pata traseira ocupava o espaço de 1
metro quadrado. Era carnívoro, tendo na sua boca 60 dentes, com 15cm de comprimento.
que eram como facas de pontas com bordas serrilhadas, o que lhe facilitava rasgar a
carne. No entanto, as descobertas mais recentes levam-nos a acreditar que ele também
se terá alimentado de alimentos macios.
2. OS DINOSSAUROS INCOMUNS
Triceratops.
Este dinossauro, com uma certa aparência engraçada, tinha três chifres. Era
um ser herbívoro, e acredita-se que era um potente lutador. Dois dos seus chifres tinha 60
cm e o outro, logo acima da sua boca, um chifre forte pontiagudo de 15 cm.
Estegossauro
Estegossauro
Este dinossauro tinha uma fileira de placas ósseas nas suas costas, com
parecência de velas de barcos. Essas placas regulavam a temperatura do seu corpo,
expelindo o calor quando estava muito quente, e absorvendo o calor quando sentisse frio.
Estegossauro significa "lagarto curvado", porque ele possuía costelas fortemente
curvadas. No final do seu rabo, havia quatro pontas, medindo cada uma delas 90 cm de
comprimento e 15 cm de espessura. Possivelmente, o seu rabo era usado como chicote
para perfurar o couro duro dos seus inimigos.
Paquicefalossauro. Este terá sido o dinossauro mais esquisito, pois tinha uma cabeça
ossuda, rodeada por saliências ósseas parecidas com verrugas. Tinha ainda ossos
pontiagudos no nariz. Possivelmente usava a cabeça para se defender, dando cabeçadas
nos outros animais. Tinha 1,70m de altura, portanto, a altura de um homem médio, e era herbívoro.
Dinossauro Bico-de-Pato
Este dinossauro era parecido com um pato - a sua boca tinha o
formato de um bico de pato, sendo herbívoro. Possuía suas fileiras de dentes na parte de
trás da mandíbula superior, e duas fileiras de dentes na parte de trás da mandíbula
inferior. Cada fileira tinha 500 dentes, o que totalizava 2.000 dentes numa só boca - no
entanto, esses dentes não eram usados todos simultaneamente.
Em 1908, um coleccionador encontrou fósseis de dois bicos-de pato em Wyoming, EUA - até as peles
estavam preservadas em fósseis. Deste modo, foi possível verificar que tinham pele
grossa, semelhante ao do crocodilo. Tinham as costas escuras e a frente de cor clara.
Recentemente foi encontrado um "cemitério" de bicos-de-pato no norte do Alaska (EUA).
Desconhece-se contudo, se viviam em terra ou nos pântanos.
3. RÉPTEIS DO MAR
Ictiossauro
O primeiro fóssil marinho foi encontrado por Mary Anning de 12 anos. A
criatura tinha quatro nadadeiras, longos maxilares cheios de dentes. A forma
aerodinâmica do seu corpo era parecida com os golfinhos, medindo cerca de 9 metros.
Plesiossauro. Em 1925, Charles Moore estava na praia de Moore, na California, e
encontrou um esqueleto deteriorado de um monstro que parecia uma serpente.
O Leviatã. A Bíblia fala que Deus criou "os grandes animais marinhos" (Gen. 1:21). e
Deus descreveu uma dessas criaturas a Jó, chamando-a de Leviatã (Jo 41:1). Algumas
pessoas pensam que Deus estava a descrever o crocodilo, mas a descrição não é
coincidente. A Bíblia afirma: «Põe a tua mão sobre ele, lembra-te da peleja, e nunca mais
o intentarás» (v.8). As pessoas não o podiam apanhar com anzóis - ele era tão forte que
nem espadas ou lanças o feriam (v. 1 e 2). Não sabemos qual a fisionomia deste ser, mas
Deus afirma que "na terra não tem igual, pois foi feito para não ter medo" (v.43).
O Leviatã cuspia fogo ! É isso que se lê em Jó 41:19. Alguns dizem que é meramente
simbólico. Mas o versículo refere: "Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam
dela". Em primeiro lugar, este versículo dá-nos a prova de como este ser não era o crocodilo.
Contudo, esta descrição não é simbólica. Podemos dizer que da boca deste "dinossauro"
saía, de fato, fogo.
Eis a prova: Deus preservou até aos dias de hoje uns pequenos seres
chamados besouros bombardeiros, com pouco mais de 1 cm, que nos mostram como era
possível lançar "fogo".
Estes besouros têm um pequeno canhão nas suas caudas, cada
qual com um gás venenoso. Quando sentem perigo misturam estes dois gases, formando
uma bola de gás quente e nocivo que ataca os seus inimigos.
O nome de bombardeiro se dá ao fato de que quando se sente ameaçado bombardeia, em qualquer direção em que se encontre seu predador, com o jato de um líquido que sai do seu abdome. Este líquido sai e provoca uma espécie de fumaça azulada produzindo um barulho alto assustando deste modo seu inimigo. Esse líquido expelido sai fervendo e com um cheiro bastante forte e desagradável, podendo provocar queimaduras em outros insetos. Na pele humana só causa uma leve ardência.
Se isto sucede hoje, porque não com animais maiores ?
4. RÉPTEIS DO AR
Pteranodon
Este réptil voador com 15 metros de envergadura das asas, tinha uma
cabeça de 1,80m de comprimento, incluindo uma crista de 70 cm que se estendia para
tràs, conforme a figura acima reproduzida. Essa crista, bastante fina, tinha a função de
dar equilíbrio aerodinâmico ao seu longo bico desdentado.
Apesar do seu grande tamanho, pesava apenas cerca de 13 Kg !
Deus projetou esta criatura magnífica para voar - os seus ossos ocos tornava-no leve e eficiente.
Tinha ainda uma bolsa debaixo da
goela, onde armazenava pequenos peizes e animais marinhos que pescava nas águas.
Arqueoptérix
Foto: Fóssil de arqueoptérix encontrado em Berlin (Museu Britânico de História Natural)
Arqueoptérix
Esta criatura tinha asas e penas. Possuía garras nas suas asas e assim
conseguia trepar as árvores e voar. No entanto, essas garras não são uma evidência de
que estava a evoluir de um réptil para um pássaro. Nunca foi encontrado qualquer
esqueleto que indicasse um estágio intermediário de evolução.
Aliás, ainda hoje, existe um pássaro na América do Sul, chamado Hoazin, que tanto pode
trepar a árvores como voar - tem na parte da frente de cada asa duas garras que usa para
trepar enquanto pequeno - e é evidente que não está a evoluir, sendo um pássaro.
5. DINOSSAUROS PEQUENOS.
Quando falamos em dinossauros, pensamos logo em
monstros. Mas existiram dinossauros muito pequenos...
Compsognatus
É o caso do Compsognatus que não era maior que uma galinha, bem como o Struthiomimus.
O Ranforinco (acima) foi um dos menores répteis voadores, com cerca de 50 cm de comprimento.
Dentre os répteis voadores, tinha uma aparência estranha, por causa do seu rabo longo e fino com um leme
na ponta. A existência destes pequenos dinossauros prova a impossibilidade de evolução,
porque todas estas espécies viveram em comum, no mesmo período de tempo.
V. OS DINOSSAUROS E O DILÚVIO
Criados para se Multiplicar. No Quinto dia da Criação, Deus começou a povoar a terra
com seres viventes. Criou pois os grandes animais marinhos e todos os seres viventes
que rasteja, os quais povoaram as águas, segundo a sua espécia (Gen. 1:21). No Sexto
Dia, Deus criou os animais selváticos, segundo a sua espécie, e todos os répteis da terra
(Gén.1:25).
Muitas pessoas não acreditam que Deus tenha criado os répteis e o Homem no mesmo
dia (sexto). Dizem por isso, que levou bilhões de anos para que os animais evoluíssem
das substâncias químicas das águas. Talvez seja por essa incredulidade que Deus repete
por três vezes que criou os répteis no mesmo dia que o Homem (v. 24, 25 e 26).
Quando Deus os criou eram todos herbívoros e inofensivos. A Bíblia diz: "E a todos os
animais da terra... em que há fôlego de vida, toda a erva verde lhes será para
mantimento" (Gén.1:30). Foi só depois da queda de Adão e Eva que alguns deles se
tornaram carnívoros, por causa do pecado.
A Camada de Vapor. Deus colocou, quando criou a Terra, uma camada de água ao redor
da Terra, acima da atmosfera, que servia de protecção (Gén. 1:6-8). Era um véu invisível
de vapor de água. Através dela as pessoas podiam ver o sol durante o dia, e a lua e
estrelas durante a noite. Essa camada de vapor funcionava como uma estufa,
conservando o calor da terra. Não havia, portanto, as regiões geladas do Ártico ou da
Antártica. Durante 1600 anos aquela camada protegeu a terra da luz directa dos raios
solares. Os cientistas afirmam que a luz ultra-violeta do sol é mortal para todos os tipos de
vida. Ora, antes do dilúvio, as pessoas não recebiam o sol diretamente, mas filtrado por
essa camada de vapor, o que permitia que as pessoas, animais e plantas vivessem e
crescessam muito mais do que hoje.
A Arca. Os homens multiplicaram-se sobre a terra. E também multiplicaram a maldade e o
seu pecado, a tal ponto que Deus não podiam mais suportar tal situação. Assim, o Senhor
queria fazer desaparecer da terra o homem, animal, réptil e aves que tinha criado (Gen.
6:7). No entanto, Deus encontrou um homem, Noé, que era justo perante Deus, porque
confiava nEle. Deus agradou-se com ele, e por isso, disse-lhe para fazer uma Arca para
alertar o mundo do julgamento de Deus. Com a arca, seria salva a família de Noé, e
representantes de todas as espécies de aves e animais terrestres (os peixes e animais
marinhos ficariam no mar, mas uma grande parte deles morreria com a enchente). Deus
deu a Noé as medidas exactas da arca. Ela deveria ter três andares. A arca media 135
metros de comprimento, 23 de largura e 14 de altura. As pessoas zombaram de Noé e
sua família que durante 120 anos construíram a Arca, pois nunca tinha chovido na terra,
até à altura, devido à camada de vapor existente por volta da terra. Mas chegou o dia do
julgamento. Então, as "comportas dos céus se abriram" (7:11), isto é, a camada de vapor
transformou-se em água, chovendo assim sobre a terra.
Os Dinossauros entraram na Arca. A Palavra de Deus diz-nos que entrou na Arca um par
dos animais imundos e sete dos não-imundos. Lemos ainda em Gn. 7:7-9, que entrou na
arca "de todos o réptil sobre a terra" . Logo, os dinossauros também entraram ! É claro
que os mais cépticos argumentarão... será que entraram dois Braquiossauros, de 80
toneladas cada?
A Arca era muito grande. Como já referido, as dimensões da arca eram gigantescas.
Calcula-se que nela caberiam 520 vagões de um comboio. Nela teriam entrado cerca de
40.000 animais. E, logicamente, girafas, elefantes, e outros grandes animais.
Os Dinossauros cresciam sempre. Eis a outra face da questão. Os homens crescem até
aos 20/30 anos. Então, pára o crescimento. Mas os dinossauros cresciam sempre! Ora,
Deus trouze para a Arca somente os pares que pudessem "povoar a terra e nela se
multiplicarem" (Gén. 8:17). Deste modo, os enormes dinossauros não entraram na Arca -
eles seriam "avós" e não se podiam reproduzir. Mas, em contrapartida, entraram os
jovens dinossauros - mais pequenos, é verdade, mas dinossauros.
Os Dinossauros Saíram da Arca. Tal como entraram, também saíram da Arca. É claro que
o mundo que encontraram era diferente do que estavam habituados a viver antes do
dilúvio. Mas, mesmo assim, viveram e multiplicaram-se durante alguns anos.
Por isso, os dinossauros conviveram com o Homem. Independentemente de todas as
argumentações sobre o assunto, deixemos a ciência falar...
A foto acima é a reprodução de um fóssil de pegadas humanas numa rocha cambriana.
Um trilobite amassado, indicado pela seta, pode ser observado numa das pegadas.
De acordo com as ideias evolucionistas, o homem não evoluiu até centenas de anos após
a formação das rochas cambrianas e a extinção de trilobites, as quais, segundo os
mesmos são do tempo dos dinossauros. (Prof. H.Andrews, Museu de W.J.Meister, Jr.)
Está pois provado, cientificamente, que os homens conviveram com os dinossauros. E a
Bíblia atesta-o completamente (Jó 40 e 41).
VI. A EXTINÇÃO DOS DINOSSAUROS
A Divisão da Terra. A Terra não teve sempre a configuração actual. Ela, quer antes quer
depois do dilúvio era toda uma. Mas cerca de 800 anos depois do dilúvio, nos dias de
Pelegue, deu-se a divisão da terra em continentes (Gn. 10:25). Nessa altura, quando já
tinha havido a confusão das línguas na torre de Babel, os povos de então tinham-se
repartido pela terra, e estavam reunidas as condições para a separação em grandes
continentes. Muitas causas podem ser apontadas para o desaparecimento da maior parte
das espécies de dinossauros: fome, clima, novas doenças. Mas é errado dizer, sem
provas, que foi algum meteoro ou cometa que tenha caído sobre a terra. Tal
impossibilitaria a vida, e extinguiria a própria vida humana, o que nunca se verificou. A
Bíblia relata a maior catástrofe que houve sobre a terra, e essa maior catástrofe foi o
dilúvio, e não a queda de algum cometa.
É possível que, aquando da divisão da terra em continentes, tenha havido a perda das
condições para a vivência dos dinossauros, mas afinal, por que se dá tanta atenção á
extinção dos dinossauros ? Afinal, milhares de espécies - mamutes, mastodontes, lobos,
etc. extinguiram-se e continuam a extinguir-se. Deus, ao criar estes répteis poderosos,
quis mostrar como Ele é Todo-Poderoso. Se entretanto Deus permitiu a sua extinção, é
porque era necessário em face da novas condições da vida na terra.
Mas ... exintos em absoluto ? Hoje... Ainda Há Dinossauros Vivos ! Nada de espantar. Há
notícias de que dinossauros vivos têm sido vistos na Terra. Nativos do Congo dizem ter
visto criaturas parecidas com dinossauros. Em 1977, pescadores japoneses viram um
réptil enorme no sul do Oceano Pacífico. Era um Dragão de Komodo.
Dragão de Komodo
Mas não é preciso acreditar nesses testemunhos. Se quiser ver um
dinossauro, basta ir à ilha de Komodo, na Indonésia. Lá pode-se ver o maior lagarto do
mundo - tem todas as características dos dinossauros, medem 3 metros e pesam 150 Kg.
É o Iguana de Mona e as Tartaruga dos Galápagos.
Iguana de Mona
Tartaruga dos Galápagos
São mais dois seres da família dos dinossauros.
O primeiro, na ilha do Caribe, e o segundo, na ilha dos Galápagos. A
tartaruga dos Galápagos chega a pesar cerca de 300 Kg!
Não devemos ficar surpresos se algum dia chegar uma notícia com uma foto de um
dinossauro, por exemplo, aquático, vivo. A existência actual de certas espécies de
dinossauros só provam que a teoria da evolução não é fidedigna. Os dinossauros
conviveram e podem conviver com o homem. Mas acima de tudo, importa falar do Poder
de Deus, ao criar estes seres. E se este Senhor criou estes seres, e permitiu a sua
extinção, quanto maior será o julgamento daqueles que, persistindo em pecado, não
querem aceitar a dávida de Deus, isto é, o Senhor Jesus Cristo, que hoje, a todos,
oferece a salvação gratuita a todo aquele que nEle crer e o receber pela fé.
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